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Protecção Civil: ASPROCIVIL ameaça processar autarquias
Os técnicos da Protecção Civil ameaçam apresentar uma queixa contra algumas autarquias que não nomearam o seu comandante operacional, conforme exige a lei. Isto numa altura em que 90% das câmaras apresentam os seus planos de emergência desactualizados.
Para Ricardo Ribeiro, da Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (ASPROCIVIL), a não-nomeação dos comandantes operacionais municipais, que já deveriam ter sido escolhidos em Julho de 2008, é uma demonstração do desprezo com que algumas autarquias olham para a Protecção Civil.
Em declarações durante o Fórum TSF, o mesmo responsável recorda que «só cerca de 20 a 25 câmaras das mais de 300 é que nomearam os seus comandantes operacionais municipais», pelo que «até anuncio que a ASPROCIVIL está a trabalhar com o seu gabinete jurídico no sentido de interpor uma acção em tribunal contra cinco câmaras, uma da cada partido».
No entanto, a não-nomeação «é só um exemplo como se trata a Protecção Civil em Portugal», sendo que, afiança Ricardo Ribeiro, «toda a gente assiste a isto e não faz nada», nem sequer quanto ao facto de 90% dos municípios terem os seus planos de emergência desactualizados.
«Se tivermos uma calamidade e uma catástrofe vamos perceber o que devíamos ter feito e não fizemos. O mais trabalho mais importante da Protecção Civil não é o socorro, mas a análise e a prevenção de riscos, a mitigação dos mesmos e fazer a prevenção e a informação à população e aos agentes e fazer a formação dos agentes», concluiu o mesmo responsável.
DD
Os técnicos da Protecção Civil ameaçam apresentar uma queixa contra algumas autarquias que não nomearam o seu comandante operacional, conforme exige a lei. Isto numa altura em que 90% das câmaras apresentam os seus planos de emergência desactualizados.
Para Ricardo Ribeiro, da Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (ASPROCIVIL), a não-nomeação dos comandantes operacionais municipais, que já deveriam ter sido escolhidos em Julho de 2008, é uma demonstração do desprezo com que algumas autarquias olham para a Protecção Civil.
Em declarações durante o Fórum TSF, o mesmo responsável recorda que «só cerca de 20 a 25 câmaras das mais de 300 é que nomearam os seus comandantes operacionais municipais», pelo que «até anuncio que a ASPROCIVIL está a trabalhar com o seu gabinete jurídico no sentido de interpor uma acção em tribunal contra cinco câmaras, uma da cada partido».
No entanto, a não-nomeação «é só um exemplo como se trata a Protecção Civil em Portugal», sendo que, afiança Ricardo Ribeiro, «toda a gente assiste a isto e não faz nada», nem sequer quanto ao facto de 90% dos municípios terem os seus planos de emergência desactualizados.
«Se tivermos uma calamidade e uma catástrofe vamos perceber o que devíamos ter feito e não fizemos. O mais trabalho mais importante da Protecção Civil não é o socorro, mas a análise e a prevenção de riscos, a mitigação dos mesmos e fazer a prevenção e a informação à população e aos agentes e fazer a formação dos agentes», concluiu o mesmo responsável.
DD