Bolsas norte-americanas iniciam sessão em queda

Bolsas norte-americanas iniciam sessão em queda pressionadas pelas empresas energéticas

As praças norte-americanas iniciaram a sessão a negociar em terreno negativo com a queda acentuada dos preços do petróleo a penalizarem as empresas energéticas e produtoras de matérias-primas. O Dow Jones desvalorizava 0,14%, o S&P500 recuava 0,06%, enquanto o Nasdaq subia 0,12%.

O índice industrial iniciou a sessão a negociar nos 8.587,23 pontos e o S&P500 nos 889,86 pontos. O índice tecnológico negociava nos 1.573,45 pontos.

Jornal de Negócios

Alcoa pressiona bolsas dos Estados Unidos

As principais praças norte-americanas fecharam em terreno negativo, penalizadas pelo facto de se prever que a Alcoa apresentaria resultados decepcionantes.

O Dow Jones encerrou a perder 1,46%, fixando-se nos 8.474,05 pontos, e o S&P 500 cedeu 2,26% para 870,26 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq terminou a marcar 1.538,79 pontos, com uma desvalorização de 2,09%.

A Alcoa, maior produtora de alumínio dos EUA, que deu hoje o pontapé de saída da época de apresentação de resultados, cedeu cerca de 7% devido aos receios de que anunciasse um desempenho das suas contas pior do que o esperado.

E foi o que aconteceu. A empresa divulgou os seus resultados após o fecho das bolsas norte-americanas e anunciou a sua primeira perda trimestral líquida em seis anos, devido à queda dos preços do alumínio e à redução da procura.

A perda líquida do quarto trimestre de 2008 foi de 1,19 mil milhões de dólares, ou 1,49 dólares por acção, contra um lucro líquido de 632 milhões (75 cêntimos por acção) no período homólogo de 2007, anunciou a empresa, citada pela Bloomberg.

O CEO da Alcoa, Klaus Kleinfeld, está a reduzir a produção, a despedir trabalhadores e a tentar vender quatro unidades da empresa, já que a crise global do crédito tem estado a provocar uma queda da procura.

O Deutsche Bank recomendou a venda dos títulos da Alcoa, o que contribuiu para a sua queda hoje em bolsa.

O Citigroup afundou 17%, a maior queda em seis semanas, devido aos receios de que os planos para fundir a sua unidade de corretagem com a do Morgan Stanley prejudique lucros futuros.

A ConocoPhillips cedeu 3,7%, pressionada pela forte queda dos preços do petróleo.

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