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China: Segurança vai manter-se apertada em Pequim num ano de sensíveis efemérides
13 de Janeiro de 2009, 05:10
Pequim, 13 Jan (Lusa) -- A apertada segurança registada em Pequim durante os Jogos Olímpicos deverá manter-se em 2009, um ano marcado por sensíveis efemérides e um previsível aumento dos conflitos laborais, anunciou hoje a imprensa oficial.
"Temos de manter um rigoroso controlo para assegurar a ordem pública na capital (...) Com o 60.º aniversário da República Popular da China, no dia 1 de Outubro, este é um ano de grande significado histórico", disse o presidente da Câmara de Pequim, Guo Jinglong, citado pelo jornal China Daily.
Outra importante efeméride, mas de sinal contrário, diz respeito ao 50.º aniversário da frustrada rebelião contra a administração chinesa no Tibete, que levou ao exílio do Dalai Lama, no dia 10 de Março de 1959.
O ano de 2009 assinala também o 20.º aniversário da sangrenta repressão militar do movimento pró-democracia da Praça Tiananmen, em Junho de 1989. Centenas de pessoas morreram e milhares de outras foram presas ou exilaram-se.
Desde o início do ano, sociólogos, analistas políticos e jornalistas chineses têm alertado para a possibilidade de um aumento dos protestos populares em 2009, devido à subida do desemprego e outros efeitos da crise financeira global.
"Temos de nos preparar e lidar correctamente com os distúrbios de massas", disse o presidente da Câmara de Pequim no relatório apresentado na segunda-feira à Assembleia Popular Municipal.
Segundo prevê o Banco Mundial, o crescimento da economia chinesa em 2009 descerá para 7,5 por cento, menos 4,4 pontos do que em 2007 e o mais baixo desde 1990.
AC.
Lusa/fim
13 de Janeiro de 2009, 05:10
Pequim, 13 Jan (Lusa) -- A apertada segurança registada em Pequim durante os Jogos Olímpicos deverá manter-se em 2009, um ano marcado por sensíveis efemérides e um previsível aumento dos conflitos laborais, anunciou hoje a imprensa oficial.
"Temos de manter um rigoroso controlo para assegurar a ordem pública na capital (...) Com o 60.º aniversário da República Popular da China, no dia 1 de Outubro, este é um ano de grande significado histórico", disse o presidente da Câmara de Pequim, Guo Jinglong, citado pelo jornal China Daily.
Outra importante efeméride, mas de sinal contrário, diz respeito ao 50.º aniversário da frustrada rebelião contra a administração chinesa no Tibete, que levou ao exílio do Dalai Lama, no dia 10 de Março de 1959.
O ano de 2009 assinala também o 20.º aniversário da sangrenta repressão militar do movimento pró-democracia da Praça Tiananmen, em Junho de 1989. Centenas de pessoas morreram e milhares de outras foram presas ou exilaram-se.
Desde o início do ano, sociólogos, analistas políticos e jornalistas chineses têm alertado para a possibilidade de um aumento dos protestos populares em 2009, devido à subida do desemprego e outros efeitos da crise financeira global.
"Temos de nos preparar e lidar correctamente com os distúrbios de massas", disse o presidente da Câmara de Pequim no relatório apresentado na segunda-feira à Assembleia Popular Municipal.
Segundo prevê o Banco Mundial, o crescimento da economia chinesa em 2009 descerá para 7,5 por cento, menos 4,4 pontos do que em 2007 e o mais baixo desde 1990.
AC.
Lusa/fim