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Colóquio Internacional na Universidade de Lisboa
«Um olhar contemporêneo» a Vieira da Silva
«Longos Dias Têm Cem Anos - Vieira da Silva: um olhar contemporâneo» começa amanhã e quer seduzir as novas gerações para a artista
O Colóquio Internacional «Longos Dias Têm Cem Anos - Vieira da Silva: um olhar contemporâneo» decorre entre amanhã e sexta-feira na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (UL) para abordar o trajecto criativo e existencial da artista.
Organizado pelo Centro de Filosofia da UL, o encontro contará com a participação de curadores, arquitectos, artistas plásticos, historiadores, críticos de arte e filósofos, e ainda representantes de instituições universitárias portuguesas e estrangeiras.
'Figura incontornável '
Entre os conferencistas convidados contam-se Diane Daval Béran, Rui-Mário Gonçalves, Maria Halkias, Nuno Júdice, Maria Filomena Molder, Maria José Paschoal, João Pinharanda, Delfim Sardo, Raquel Henriques da Silva, Filipe Rocha da Silva, entre outros.
A organização, que descreve a iniciativa como um 'evento transdisciplinar', sobre 'uma figura incontornável do panorama artístico internacional do séc. XX', vai estruturar três plataformas de debate: «Vieira - Trajectos da vida e das artes», «Cruzamento das artes», e «Vieira para o séc. XXI». Na primeira plataforma, serão reunidos testemunhos de personalidades que privaram directamente com a artista, bem como comunicações de investigadores que se têm dedicado ao estudo da vida e da obra de Vieira da Silva (1908-1992).
Com a segunda plataforma, os organizadores pretendem criar uma perspectiva abrangente sobre as diferentes dimensões e articulações na actividade criativa de Vieira da Silva, contando com conferencistas oriundos de vários campos de expressão artística, desde a pintura, desenho, literatura, cinema, música. A terceira secção de debate promoverá o encontro entre as temáticas associadas ao legado cultural da artista com abordagens disciplinares várias, desde a Estética e a Filosofia da Arte, o Urbanismo, os Estudos Curatoriais, os Estudos de Género, Ecologia, e até da Política.
O Colóquio Internacional sobre a pintora Vieira da Silva pretende seduzir e motivar as novas gerações para a obra da artista portuguesa, cujo centenário do nascimento se celebrou em 2008. Em declarações à Lusa, Teresa Quirino, um dos membros da organização do Colóquio Internacional, sublinhou que a importância do trabalho da artista portuguesa 'merece que se abra um campo para novas perspectivas', 'Se não surgirem olhares contemporâneos, não haverá quem se seduza pela obra de Vieira da Silva. Há que motivar as novas gerações e abrir outros campos, cruzando áreas transdisciplinares', sustentou.
'Chamar atenção para a artista '
O colóquio 'é uma chamada de atenção para a importância que Vieira da Silva teve no âmbito da pintura e da arte a nível nacional e internacional', destacou ainda Teresa Quirino, autora de um mestrado sobre a obra da pintora, nascida em 1908 e falecida em 1992. Questionada sobre se a obra da artista tem sido suficientemente divulgada, a responsável comentou: 'Dentro do possível, sim, mas não é uma obra fácil e há que ensinar, ou, pelo menos permitir, que as pessoas se aproximem dela para depois a descobrirem a nível das escolas', razão pela qual o colóquio envolve um campo dirigido especialmente aos professores, 'que serão os transmissores do interesse da obra',
Para a Comissão de Honra do colóquio foram convidadas personalidades como o antigo Presidente da República Mário Soares, o historiador José-Augusto França e a escritora Agustina Bessa-Luís. Em 2008, para assinalar o centenário do nascimento da artista, a Fundação Arpad Szénes/Vieira da Silva realizou várias exposições e editou uma fotobiografia intitulada «Au fil du temps: um percurso fotobiográfico de Maria Helena Vieira da Silva».
Vieira da Silva. Trajecto criativo e existencial da artista vai ser abordado no colóquio
DR
«Um olhar contemporêneo» a Vieira da Silva
«Longos Dias Têm Cem Anos - Vieira da Silva: um olhar contemporâneo» começa amanhã e quer seduzir as novas gerações para a artista
O Colóquio Internacional «Longos Dias Têm Cem Anos - Vieira da Silva: um olhar contemporâneo» decorre entre amanhã e sexta-feira na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (UL) para abordar o trajecto criativo e existencial da artista.
Organizado pelo Centro de Filosofia da UL, o encontro contará com a participação de curadores, arquitectos, artistas plásticos, historiadores, críticos de arte e filósofos, e ainda representantes de instituições universitárias portuguesas e estrangeiras.
'Figura incontornável '
Entre os conferencistas convidados contam-se Diane Daval Béran, Rui-Mário Gonçalves, Maria Halkias, Nuno Júdice, Maria Filomena Molder, Maria José Paschoal, João Pinharanda, Delfim Sardo, Raquel Henriques da Silva, Filipe Rocha da Silva, entre outros.
A organização, que descreve a iniciativa como um 'evento transdisciplinar', sobre 'uma figura incontornável do panorama artístico internacional do séc. XX', vai estruturar três plataformas de debate: «Vieira - Trajectos da vida e das artes», «Cruzamento das artes», e «Vieira para o séc. XXI». Na primeira plataforma, serão reunidos testemunhos de personalidades que privaram directamente com a artista, bem como comunicações de investigadores que se têm dedicado ao estudo da vida e da obra de Vieira da Silva (1908-1992).
Com a segunda plataforma, os organizadores pretendem criar uma perspectiva abrangente sobre as diferentes dimensões e articulações na actividade criativa de Vieira da Silva, contando com conferencistas oriundos de vários campos de expressão artística, desde a pintura, desenho, literatura, cinema, música. A terceira secção de debate promoverá o encontro entre as temáticas associadas ao legado cultural da artista com abordagens disciplinares várias, desde a Estética e a Filosofia da Arte, o Urbanismo, os Estudos Curatoriais, os Estudos de Género, Ecologia, e até da Política.
O Colóquio Internacional sobre a pintora Vieira da Silva pretende seduzir e motivar as novas gerações para a obra da artista portuguesa, cujo centenário do nascimento se celebrou em 2008. Em declarações à Lusa, Teresa Quirino, um dos membros da organização do Colóquio Internacional, sublinhou que a importância do trabalho da artista portuguesa 'merece que se abra um campo para novas perspectivas', 'Se não surgirem olhares contemporâneos, não haverá quem se seduza pela obra de Vieira da Silva. Há que motivar as novas gerações e abrir outros campos, cruzando áreas transdisciplinares', sustentou.
'Chamar atenção para a artista '
O colóquio 'é uma chamada de atenção para a importância que Vieira da Silva teve no âmbito da pintura e da arte a nível nacional e internacional', destacou ainda Teresa Quirino, autora de um mestrado sobre a obra da pintora, nascida em 1908 e falecida em 1992. Questionada sobre se a obra da artista tem sido suficientemente divulgada, a responsável comentou: 'Dentro do possível, sim, mas não é uma obra fácil e há que ensinar, ou, pelo menos permitir, que as pessoas se aproximem dela para depois a descobrirem a nível das escolas', razão pela qual o colóquio envolve um campo dirigido especialmente aos professores, 'que serão os transmissores do interesse da obra',
Para a Comissão de Honra do colóquio foram convidadas personalidades como o antigo Presidente da República Mário Soares, o historiador José-Augusto França e a escritora Agustina Bessa-Luís. Em 2008, para assinalar o centenário do nascimento da artista, a Fundação Arpad Szénes/Vieira da Silva realizou várias exposições e editou uma fotobiografia intitulada «Au fil du temps: um percurso fotobiográfico de Maria Helena Vieira da Silva».
Vieira da Silva. Trajecto criativo e existencial da artista vai ser abordado no colóquio
DR