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Mini "baby-boom" em França

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Set 10, 2007
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Uma política familiar favorável e a imagem positiva das mulheres que conciliam a maternidade e o trabalho contribuem para explicar a fecundidade excepcional dos franceses na Europa e o "mini-baby boom" de 2008.

Os nascimentos atingiram um nível recorde em 2008, o mais forte desde 1981, a fecundidade dos franceses passou de 1,98 em 2007 a 2,02 crianças por criança em 2008.

Com mais 834 mil crianças nascidas, podemos falar de um "mini baby-boom", sublinhou France Prioux, demógrafo do Instituto Nacional dos Estudos Demográficos (INED) à l'Ined (Institut national des études démographiques).

A França está prestes a garantir uma taxa de renovação das gerações, para a qual são necessárias 2,07 crianças por mulher.

A taxa de fecundidade coloca a França a liderar os países europeus e ultrapassa os países nórdicos, com grande reputação pela sua política social avançada.

O aumento dos nascimentos não é, contudo, acompanhada pelo número de mulheres em idade de procriar que não pára de descer a partir dos 25 anos.
O número de mulheres entre os 20 e os 40 anos baixou dois por cento em dez anos, o que significa menos 200 mil mulheres desde 1999.

A "excepção francesa" conta ainda com uma elevada taxa de actividade das mulheres, associada à maternidade. Mais de 80 por cento das mulheres entre os 25 e os 49 anos são activas, contra menos de 60 por cento em 1975.

Com uma longa tradição de natalidade, a França desenvolveu uma ambiciosa política familiar: benefícios a partir do segundo filho, jardim-de-infância gratuito a partir dos 3 anos, colónias de férias subsidiados, cantinas, creches municipais, licença parental e ajuda nos cuidados à criança.

As políticas familiares - da direita à esquerda - são adaptadas ao trabalho das mulheres, "elas evoluíram no sentido de promover a conciliação entre a vida profissional e a vida familiar", disse o secretário de Estado da Família Nadine Morano.

SIC
 
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