Matapitosboss
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Católicos que afirmarem ter testemunhado “aparições” da Virgem Maria terão que se submeter a um voto de silêncio sobre o fenómeno até que ele seja devidamente investigado pelo Vaticano, segundo um conjunto de novas directrizes a serem encaminhadas a bispos e dioceses do mundo inteiro.
As supostas aparições passarão a ser examinadas por comités de dioceses, formados por exorcistas, teólogos e psiquiatras.
A decisão foi divulgada pelo jornal católico online Petrus, dedicado ao pontificado do papa Bento 16.
O diário antecipou alguns detalhes da ordenança papal que actualiza regras determinadas em 1978. Serão investigadas alegações de aparições da Virgem Maria, de santos, de Jesus Cristo e “fenómenos” como estátuas que derramam lágrimas de sangue e o surgimento de chagas no corpo.
A Santa Sé está preocupada com a divulgação de mensagens inconsistentes que poderiam causar desorientação nos fiéis.
Investigação
Pelas novas directrizes, cada diocese deverá compor o seu próprio grupo de especialistas, e o bispo tem autonomia para interromper ou dar prosseguimento ao caso.
Eles deverão receber as informações sobre a suposta aparição e investigar a vida de quem alega ter entrado em contacto com a Virgem Maria.
Para isso, os membros dos comités, em casos específicos, podem até mesmo solicitar análises de computadores pessoais para rastrear possíveis pesquisas em internet.
O autor da denúncia da hipotética aparição também deverá se submeter a visitas de psiquiatras e psicólogos ateus e católicos. O objectivo é atestar a saúde mental e descartar a ocorrência de delírios ou doenças de carácter histérico.
O Vaticano desconfia ainda que muitos dos “fenómenos” suspeitos “sejam obra de demónios” e, durante o processo de apuração, em última instância, o fiel deverá enfrentar o interrogatório de um ou mais exorcistas.
A Igreja quer também ser a única a poder anunciar o que considera como verdadeiros "milagres".
O voto do silêncio é a condição principal para que uma aparição seja levada a sério. O descumprimento desta deliberação vai esvaziar o provável interesse das autoridades eclesiásticas em estudar o caso.
Aparições
A comprovação de uma aparição pelo Vaticano pode levar tempo.
A última confirmada foi a visão de Nossa Senhora de Laus, na França, que recebeu a bênção da Igreja em maio de 2008, três séculos depois de ter ocorrido.
Segundo estudo do teólogo René Laurentin, ao longo da história da Igreja Católica, a Virgem Maria teria aparecido 2.450 vezes.
Dos 300 processos de investigação abertos no século 20, apenas 12 foram oficialmente reconhecidos como legítimos pelo Vaticano.
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As supostas aparições passarão a ser examinadas por comités de dioceses, formados por exorcistas, teólogos e psiquiatras.
A decisão foi divulgada pelo jornal católico online Petrus, dedicado ao pontificado do papa Bento 16.
O diário antecipou alguns detalhes da ordenança papal que actualiza regras determinadas em 1978. Serão investigadas alegações de aparições da Virgem Maria, de santos, de Jesus Cristo e “fenómenos” como estátuas que derramam lágrimas de sangue e o surgimento de chagas no corpo.
A Santa Sé está preocupada com a divulgação de mensagens inconsistentes que poderiam causar desorientação nos fiéis.
Investigação
Pelas novas directrizes, cada diocese deverá compor o seu próprio grupo de especialistas, e o bispo tem autonomia para interromper ou dar prosseguimento ao caso.
Eles deverão receber as informações sobre a suposta aparição e investigar a vida de quem alega ter entrado em contacto com a Virgem Maria.
Para isso, os membros dos comités, em casos específicos, podem até mesmo solicitar análises de computadores pessoais para rastrear possíveis pesquisas em internet.
O autor da denúncia da hipotética aparição também deverá se submeter a visitas de psiquiatras e psicólogos ateus e católicos. O objectivo é atestar a saúde mental e descartar a ocorrência de delírios ou doenças de carácter histérico.
O Vaticano desconfia ainda que muitos dos “fenómenos” suspeitos “sejam obra de demónios” e, durante o processo de apuração, em última instância, o fiel deverá enfrentar o interrogatório de um ou mais exorcistas.
A Igreja quer também ser a única a poder anunciar o que considera como verdadeiros "milagres".
O voto do silêncio é a condição principal para que uma aparição seja levada a sério. O descumprimento desta deliberação vai esvaziar o provável interesse das autoridades eclesiásticas em estudar o caso.
Aparições
A comprovação de uma aparição pelo Vaticano pode levar tempo.
A última confirmada foi a visão de Nossa Senhora de Laus, na França, que recebeu a bênção da Igreja em maio de 2008, três séculos depois de ter ocorrido.
Segundo estudo do teólogo René Laurentin, ao longo da história da Igreja Católica, a Virgem Maria teria aparecido 2.450 vezes.
Dos 300 processos de investigação abertos no século 20, apenas 12 foram oficialmente reconhecidos como legítimos pelo Vaticano.
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