brunocardoso
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Governo pode intervir no preço dos combustíveis
Pinho surpreendido com despedimentos em Mangualde
O ministro da Economia, Manuel Pinho, admitiu esta sexta-feira em Bruxelas tomar medidas se, a longo prazo, o preço dos produtos refinados e da gasolina não evoluírem no mesmo sentido do custo do petróleo.
“Se mantiver no longo prazo é evidente que isso é muito grave e temos de resolver essa situação, porque o consumidor não pode ser prejudicado”, disse Manuel Pinho, à entrada para uma reunião dos 27 sobre o sector automóvel.
O ministro explicou que o preço da gasolina está “intimamente ligado” com o custo dos produtos refinados, “e, de vez em quando, no curto prazo”, esse preço “não evolui da mesma forma que o preço do petróleo”.
A Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC) tem criticado o facto de o preço da gasolina não acompanhar a mesma tendência do preço do petróleo. Para Manuel Pinho, é necessário fazer a distinção entre curto e longo prazo e avisa que “é preciso assegurar que a concorrência funcione bem”.
MINISTRO NÃO SABIA DE DESPEDIMENTOS
À porta para mais uma reunião ministerial dos 27 sobre o sector automóvel, Manuel Pinho foi confrontado com o anúncio do despedimento de 400 trabalhadores da fábrica da Peugeot/Citroen de Mangualde, à qual o Governo português ajudas, mostrando-se surpreendido com a decisão.
'Não tenho essa informação. Acabam de me referir o facto mas eu tenho que me informar melhor como deve compreender', disse.
No entanto, o ministro desvaloriza o despedimento, justificando que 'significa uma parte pequena, significa um terço da fábrica de Mangualde'
Fonte: C M