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UE lança “Atlas Urbano” para ajudar um planeamento territorial inteligente

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Sete cidades portuguesas incluídas na primeira versão

UE lança “Atlas Urbano” para ajudar um planeamento territorial inteligente

Paulo Miguel Madeira

A União Europeia vai lançar este ano um “Atlas Urbano” com 185 cidades dos seus 27 Estados-membros, para os planeadores urbanos disporem dos dados mais actualizados e precisos possíveis sobre os usos e ocupação dos solos em todas as capitais europeias num vasto conjunto de grandes e pequenas cidades.

O “Atlas Urbano” vai disponibilizar mapas digitais, compilados a partir de milhares de fotografias de satélite, a preços mais acessíveis, de modo a permitir uma melhor avaliação de riscos, oportunidades e necessidades, que vão dos riscos de cheias aos impactos das alterações climáticas ou à identificação de novas necessidades de infra-estruturas de transportes.

Na versão do atlas produzida este ano, estarão cobertas sete cidades portuguesas: Aveiro, Braga, Coimbra, Funchal, Lisboa Porto e Setúbal. A Comissão Europeia, que produz o atlas em conjunto com os Estados-membros, propõe-se ter o trabalho concluído em 2011, cobrindo então todas as cidades europeias.

Ficará assim disponível uma classificação pan-europeia das zonas urbanas (áreas com usos de tipo semelhante), permitindo comparar informação sobre densidade de áreas residenciais, zonas comerciais e industriais, extensão das áreas verdes ou acompanhamento da expansão das manchas urbanizadas, o que é importante, por exemplo, para o planeamento dos transportes em áreas suburbanas.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Günter Verheugen, e a comissária da Política Regional, Danuta Hübner, afirmaram, citados num comunicado oficial: “As cidades europeias e a as autoridades municipais enfrentam importantes novos desafios para o futuro planeamento urbano dos próximos anos e este projecto fornece uma solução prática e a baixos custos para as suas necessidades. Através da utilização da tecnologia espacial europeia, vamos abrir oportunidades para aprendizagem mútua sobre a utilização do solo e ajudar as cidades a tomar decisões de investimento mais informadas.”

Devido às economias de escala, os custos do mapeamento vão ficar em 2,45 euros por quilómetro quadrado, o que representa um décimo dos custos de outras metodologias. O projecto insere-se na aplicação serviço Monitorização Global do Ambiente e Segurança, tendo um apoio de um milhão de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder).


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