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Mulher terá pago dois mil euros para matar marido

Lordelo

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Desaparecido, desde o início do ano, de Ílhavo, um torneiro mecânico foi encontrado morto num casebre longe da casa onde vivia. Terá sido assassinado por dois jovens, alegadamente a pedido de um sobrinho e por encomenda da mulher.

Dois mil euros terá sido quanto se terá disponibilizado a pagar Rosa Maria, de 39 anos, a um grupo de três jovens, incluindo um sobrinho, pela morte do marido, António Mota, 44 anos, torneiro mecânico na "Navalria", empresa de construção e reparação naval de Aveiro, que há cerca de dois anos tinha uma doença do foro oncológico.

António Mota terá sido morto à pancada, no interior de sua casa, horas depois de ter estado na residência dos pais, na Coutada, com os irmãos, a fazer uns pequenos trabalhos de construção civil.

O cadáver foi encontrado, na noite de anteontem, num casebre destelhado, com as mãos manietadas, enrolado numa manta, na antiga Quinta do Valente, perto da Ermida, Ílhavo, a escassos quilómetros da sua residência.

Tudo indica que o móbil do crime terá sido acabar com uma relação que existia há mais de onze anos e ficar com a posse da casa do casal, nos Moitinhos, nos arredores de Ílhavo.

"Os arguidos agiram num quadro de frieza e motivação fútil", considera a Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro, num comunicado ontem divulgado, referindo à detenção de Rosa Maria, de 39 anos, do sobrinho do casal, Nuno Filipe, de 20 anos (filho de uma irmã de Rosa), residente em Vagos, e dois jovens, de 17 e 18 anos, de Vagos, por suspeita de co-autoria de crime de homicídio.

Foram ontem presentes ao Tribunal de Ilhavo. A Rosa Maria e a dois jovens foi decretada a prisão domiciliária, enquanto o outro fica obrigado a apresentações periódicas às autoridades.

António Mota estava dado como desaparecido desde o passado dia 2, depois de ter estado na casa dos pais, na Coutada, Ílhavo, a ajudar nuns trabalhos de construção civil, na companhia dos irmãos.

Os pais só se aperceberam do desaparecimento três dias depois, quando lhe ligaram para o telemóvel e ninguém atendia. No início da semana, o telemóvel ficou desligado e o desespero instalou-se nos familiares, que participaram o desaparecimento à GNR e à PJ.

Uma carteira de António Mota foi encontrada, no passado domingo, numa rede de pesca na praia da Costa Nova.

A viúva, suspeita de encomendar o crime, chegou a ser ouvida pelas autoridades e deu mostras de estar "destroçada". Mas a relação entre o casal, segundo soube o JN junto de familiares da vítima, era praticamente inexistente nos dois últimos anos. António Mota vivia num anexo da casa, que era apenas usufruída por Rosa Maria.

"O casamento ficou no zero, sobretudo a partir do momento em que ele ficou doente", confidenciou, ao JN, José Mota, 29 anos, um dos dois irmãos.

"Em Agosto, ele abriu uma conta, num banco, com um irmão meu e, a partir daí, ela ficou sem acesso ao dinheiro", acrescentou. "No dia de Ano Novo, estivemos todos em casa dos meus pais. Ela disse que estava engripada e, cerca das três horas, que ia à farmácia. Só voltou às sete para o ir buscar", lembrou José Mota.


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