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Uma equipa de investigadores norte-americanos identificou um gene que desempenha um papel chave na propagação do cancro da mama e torna também os tumores mais resistentes à quimioterapia, de acordo com um estudo publicado esta terça-feira.
O gene, designado Metaderina ou MTDH, está activo em 30 a 40 por cento dos pacientes. Encontra-se situado numa pequena zona do cromossoma humano, e parece ser essencial para a formação de metástases, ao ajudar as células cancerosas a fixar-se aos vasos sanguíneos de outros órgãos do corpo.
A descoberta do mecanismo genético envolvido na formação de metástases do cancro da mama poderá levar ao desenvolvimento de novos tratamentos capazes de neutralizar a actividade do gene e reduzir a mortalidade.
Segundo comunicado do professor de Biologia Molecular na Universidade de Princeton, Yibin Kang, «Neutralizar esse gene nos pacientes com cancro da mama permitirá atingir simultaneamente dois objectivos importantes: reduzir o risco de recorrência do tumor e ao mesmo tempo a sua disseminação noutros órgãos».
«Não só foi exposto um novo gene responsável pelas metástases do cancro, como se trata também de um desses poucos genes cujo modo de acção preciso foi esclarecido», afirmou Michael Reiss, director do programa de investigação sobre cancro no Cancer Institute de Nova Jersey.
«Esta descoberta permitirá desenvolver um medicamento capaz de neutralizar o mecanismo de metástases do cancro», considerou.
Apesar de não ser dos mais letais, o cancro da mama tem alta incidência e apresenta alta mortalidade, sobretudo na mulher, sendo que apenas um em cada 100 cancros se desenvolve no homem.
Em Portugal, onde existe cerca de 5 milhões de mulheres, surgem actualmente 4.500 novos casos de cancro da mama por ano, ou seja 11 novos casos por dia, morrendo diariamente quatro mulheres com esta doença, de acordo com dados da Liga Portuguesa contra o Cancro.
Este estudo foi financiado pelo Departamento da Defesa, pelos Institutos Nacionais de Saúde e a Sociedade Americana do Cancro.
IOL Diário - Identificado gene chave na propagação do cancro da mama
O gene, designado Metaderina ou MTDH, está activo em 30 a 40 por cento dos pacientes. Encontra-se situado numa pequena zona do cromossoma humano, e parece ser essencial para a formação de metástases, ao ajudar as células cancerosas a fixar-se aos vasos sanguíneos de outros órgãos do corpo.
A descoberta do mecanismo genético envolvido na formação de metástases do cancro da mama poderá levar ao desenvolvimento de novos tratamentos capazes de neutralizar a actividade do gene e reduzir a mortalidade.
Segundo comunicado do professor de Biologia Molecular na Universidade de Princeton, Yibin Kang, «Neutralizar esse gene nos pacientes com cancro da mama permitirá atingir simultaneamente dois objectivos importantes: reduzir o risco de recorrência do tumor e ao mesmo tempo a sua disseminação noutros órgãos».
«Não só foi exposto um novo gene responsável pelas metástases do cancro, como se trata também de um desses poucos genes cujo modo de acção preciso foi esclarecido», afirmou Michael Reiss, director do programa de investigação sobre cancro no Cancer Institute de Nova Jersey.
«Esta descoberta permitirá desenvolver um medicamento capaz de neutralizar o mecanismo de metástases do cancro», considerou.
Apesar de não ser dos mais letais, o cancro da mama tem alta incidência e apresenta alta mortalidade, sobretudo na mulher, sendo que apenas um em cada 100 cancros se desenvolve no homem.
Em Portugal, onde existe cerca de 5 milhões de mulheres, surgem actualmente 4.500 novos casos de cancro da mama por ano, ou seja 11 novos casos por dia, morrendo diariamente quatro mulheres com esta doença, de acordo com dados da Liga Portuguesa contra o Cancro.
Este estudo foi financiado pelo Departamento da Defesa, pelos Institutos Nacionais de Saúde e a Sociedade Americana do Cancro.
IOL Diário - Identificado gene chave na propagação do cancro da mama