brunocardoso
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Advogado e jornalista críticos do Kremlin assassinados em Moscovo
Um dos mais conceituados advogados russos, Stanislav Markelov, e uma jornalista da Novaya Gazeta, Anastasia Baburova, foram assassinados minutos depois de uma conferência de imprensa em que Markelov criticou a libertação do Coronel Budanov, condenado pela morte de uma jovem chechena de 18 anos
Markelov, de 34 anos, tinha acabado de declarar em conferência de imprensa a sua indignação pela libertação de Yuri Budanov, um oficial do Exército condenado pela violação e morte por estrangulamento de Kheda Kungayeva, uma jovem chechena de 18 anos.
O reputado advogado, que representava a família de Kungayeva, foi baleado na cabeça quando caminhava numa rua movimentada de Moscovo.
«Tu estavas a pedi-las!», gritou um dos atacantes.
Anastasia Baburova, jornalista de apenas 25 anos que acompanhava Markelov, foi igualmente atingida e morreu horas depois num hospital da capital russa.
A jornalista freelancer colaborava com a Novaya Gazeta, a publicação crítica do Kremlin de Putin e Medvedev onde trabalhava Anna Politkovskaya, assassinada em 2006.
Markelov planeava apresentar um recurso contra a libertação de Budanov, decidida em Dezembro pelo tribunal de Dimitrovgrad, que argumentou que o oficial russo demonstrou «arrependimento» pelo crime.
A morte de Kungayeva às mãos de Budanov aconteceu durante um interrogatório em plena Segunda Guerra da Chechénia. Entre 25 e 50 mil pessoas morreram entre Agosto de 1999 e Maio de 2000, quando Moscovo respondeu a uma série de atentados terroristas alegadamente executados pelos independentistas chechenos.
O crime de Budanov foi investigado por Politkovskaya, uma das principais críticas da intervenção russa no Cáucaso.
O duplo homicídio desta segunda-feira já foi qualificado pela directora local da Human Rights Watch, Tanya Lokshina, como «simplesmente escandaloso».
«A Rússia é um país onde o assassínio dos que defendem os direitos humanos se tornou algo rotineiro», declarou Lokshina, que comparou a morte de Markelov e Baburova ao atentado que vitimou Politkovskaya.
Markelov chegou a representar Politkovskaya em vários processos e admitira há poucos dias que era um homem a abater, segundo revelou o pai da chechena morta por Budanov.
Fonte:SOL com agências
Um dos mais conceituados advogados russos, Stanislav Markelov, e uma jornalista da Novaya Gazeta, Anastasia Baburova, foram assassinados minutos depois de uma conferência de imprensa em que Markelov criticou a libertação do Coronel Budanov, condenado pela morte de uma jovem chechena de 18 anos
Markelov, de 34 anos, tinha acabado de declarar em conferência de imprensa a sua indignação pela libertação de Yuri Budanov, um oficial do Exército condenado pela violação e morte por estrangulamento de Kheda Kungayeva, uma jovem chechena de 18 anos.
O reputado advogado, que representava a família de Kungayeva, foi baleado na cabeça quando caminhava numa rua movimentada de Moscovo.
«Tu estavas a pedi-las!», gritou um dos atacantes.
Anastasia Baburova, jornalista de apenas 25 anos que acompanhava Markelov, foi igualmente atingida e morreu horas depois num hospital da capital russa.
A jornalista freelancer colaborava com a Novaya Gazeta, a publicação crítica do Kremlin de Putin e Medvedev onde trabalhava Anna Politkovskaya, assassinada em 2006.
Markelov planeava apresentar um recurso contra a libertação de Budanov, decidida em Dezembro pelo tribunal de Dimitrovgrad, que argumentou que o oficial russo demonstrou «arrependimento» pelo crime.
A morte de Kungayeva às mãos de Budanov aconteceu durante um interrogatório em plena Segunda Guerra da Chechénia. Entre 25 e 50 mil pessoas morreram entre Agosto de 1999 e Maio de 2000, quando Moscovo respondeu a uma série de atentados terroristas alegadamente executados pelos independentistas chechenos.
O crime de Budanov foi investigado por Politkovskaya, uma das principais críticas da intervenção russa no Cáucaso.
O duplo homicídio desta segunda-feira já foi qualificado pela directora local da Human Rights Watch, Tanya Lokshina, como «simplesmente escandaloso».
«A Rússia é um país onde o assassínio dos que defendem os direitos humanos se tornou algo rotineiro», declarou Lokshina, que comparou a morte de Markelov e Baburova ao atentado que vitimou Politkovskaya.
Markelov chegou a representar Politkovskaya em vários processos e admitira há poucos dias que era um homem a abater, segundo revelou o pai da chechena morta por Budanov.
Fonte:SOL com agências