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Rede angariava na Net clientela para prostitutas

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Fev 4, 2008
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Grupo tinha site onde expunha serviços sexuais de mulheres ilegais no país

"Quarentona boazona. O meu marido está acamado. Pretendo prazer". Este foi um dos anúncios que os membros de uma rede de prostituição, que esta terça-feira começa a ser julgada em Lisboa, colocou no site que alimentava o negócio.

Os seis elementos que constituíam o grupo - um homem e cinco mulheres - estão acusados de angariar mulheres através de anúncios em jornais diários, para as colocar na prostituição em casas espalhadas por Massamá, Linda-a-Velha e Amadora. As entrevistas com as mulheres - a maioria brasileiras e sem visto de permanência em território nacional - eram marcadas para a estação da CP de Queluz (Sintra).

Se surgisse alguma portuguesa, esta era encaminhada para o serviço de recepção e angariação de clientes. Já as estrangeiras passavam a vender favores sexuais nos prostíbulos, a troco de montantes que iam dos 40 aos 100 euros, dependendo da sessão: de meia-hora ou uma hora e se o cliente queria incluir o sexo anal no pacote base, que incluía a prática oral e vaginal. Havia ainda preços diferenciados para casais - 150 euros - e senhoras - 70.

Tendo criado o site "Agência Ana" e o portal www.akompanhantes.com, onde publicitava as suas prostitutas e os preços praticados por cada uma [ver caixa], a rede foi descoberta após uma acção da PSP da Amadora, em Fevereiro de 2006, quando um agente, trajando à paisana, penetrou num dos três alegados centros de estética e massagens, em Massamá.

O grupo chega hoje à barra do Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, respondendo o mentor do negócio, A. F., com alcunha de 'Nick', por sete crimes de lenocínio, dois de auxílio à imigração ilegal e um de detenção de arma proibida. As arguidas, duas delas cidadãs brasileiras, são acusadas de lenocínio.

Nascido na Alemanha, mas filho de portugueses, 'Nick" está desde Abril de 2008 em prisão preventiva, depois de concluída a investigação do Ministério Público. Já condenado noutro processo, em Janeiro de 2007, pela prática de lenocínio, de forma continuada, e posse de arma ilegal, o indivíduo tinha na sua posse no dia da detenção, numa casa em Belas, um considerável arsenal, onde se incluíam desde uma baioneta a estrelas metálicas, e um balanço contabilístico do negócio [só em Janeiro de 2008 as casas apresentaram um lucro de 33 mil euros]. De 37 anos, A. F. contava com a colaboração da mulher, A. M., também arguida.

A mais recente arma publicitária era um blogue, onde a clientela descrevia as suas experiências, funcionando como chamariz para novos clientes, já que viam respondidas as suas questões sobre preços e horários. Já os sites tinham como função a descrição das performances das mulheres: brasileiras, romenas e ucranianas.

Estas ficavam com 50% do valor cobrado. Em caso de sexo a três - o cliente e duas prostitutas -, ficavam com dois terços e a casa com o restante. Borlas a clientes habituais ou o não cumprimento da hora de sexo estipulada (nos casos em que a sessão apenas durava 20 ou 40 minutos, em vez da meia hora acordada) eram alvo de penalizações. O cliente podia escolher uma mulher no site ou já no centro: ali, as prostitutas eram chamadas à sala, onde desfilavam só com uma mini-saia ou em lingerie.


JN
 
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