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brunocardoso

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Aviação: Governo desenvolveu esforços para obter as melhores condições para compra de aviões - Mário Lino

Lisboa, 20 Jan (Lusa) - O ministro das Obras Públicas afirmou hoje que o Governo desenvolveu esforços para obter as melhores condições para a compra de aviões Airbus e recusou a necessidade de negociar contrapartidas em contratos no sector da aviação civil.

"Não há contrapartidas para aquisição de aviões civis, as únicas contrapartidas foram as negociações que a TAP fez para garantir as melhores condições", afirmou Mário Lino, à saída de uma audição na Comissão Parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

O ministro reagia assim a uma notícia do jornal Público sobre um relatório do grupo de trabalho da comissão parlamentar de Economia que questiona a falta de contrapartidas nos negócios da TAP com a Airbus.

Segundo o jornal, o grupo de trabalho parlamentar propõe que o Tribunal de Contas realize, com carácter de urgência, uma auditoria à TAP para clarificar a última compra de aviões à Airbus e a falta de contrapartidas num negócio que terá rondado os 2,5 mil milhões de euros.

"Contrapartidas são, em primeiro lugar, aproveitar para obter as melhores condições de aquisição dos aviões e, em segundo lugar, procurar que na produção dos aviões as próprias empresas portuguesas tenham uma participação maior. Foi isso que foi feito", asseverou Mário Lino.

O ministro disse que teve reuniões com os seus homólogos francês e alemão, como o objectivo de tentar que Portugal participasse na construção do avião A350.

"O que me disseram foi que Portugal não tinha aderido na altura própria e que naquele momento não era possível haver uma alteração accionista para que Portugal pudesse aderir ao projecto", afirmou.

Mário Lino disse também que participou em reuniões com a Airbus "no sentido de incentivar que as empresas portuguesas pudessem produzir componentes, materiais e serviços" para o fabricante aeronáutico.

Na sequência dessas reuniões, avançou, foi feito e entregue à Airbus um levantamento das empresas que operavam neste sector em Portugal, na sequência do qual "houve quase uma triplicação" das encomendas feitas pelo fabricante aeronáutico às empresas portuguesas.

Em comunicado emitido esta tarde, o Ministério das Obras Públicas refere que a TAP obteve, no conjunto dos contratos celebrados, com a Airbus "vantagens directas que ascendem a 1,6 mil milhões de euros".

CSJ/ACF

Fonte:Lusa/Fim
 
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