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Petróleo: 22 de Janeiro de 2009

Hdi

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Petróleo em alta com subida das bolsas, queda do dólar e corte de produção saudita

As cotações do crude estão a negociar em terreno positivo, pela segunda sessão consecutiva, impulsionadas pela forte subida dos mercados accionistas, dada a convicção de que as medidas a tomar pelo governo norte-americano para contrariar a crise vão revitalizar a economia. A desvalorização da nota verde face ao euro também está a contribuir para aumentar a atractividade das matérias-primas denominadas em dólares.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, subia 2,07%, para 45,95 dólares.

O contrato de Março do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência para os EUA, seguia a ganhar 1,68%, para 44,28 dólares por barril. O WTI desvalorizou 54% no ano passado, naquela que foi a primeira queda desde 2001 – ano em que perdeu 26% - e a maior de sempre em termos anuais desde que começou a ser negociado em 1983.

As bolsas seguiam a ganhar terreno na Europa – tendo encerrado em forte alta hoje na Ásia e ontem nos EUA – depois de Timothy Geithner, nomeado por Obama para novo secretário do Tesouro, se ter comprometido a intensificar as medidas de revitalização da economia, incluindo a estabilização da banca. Geithner falou em medidas “drásticas”, o que deu alguma confiança aos mercados.

A debilidade da divisa norte-americana, que está a cair face ao euro pela primeira vez em quatro sessões, também está a impulsionar a procura de “commodities”, como o petróleo e o ouro.

“Estamos a ver os preços do crude em território positivo devido a um movimento mais estável dos mercados accionistas”, comentou à Bloomberg um corretor da Bache Commodities, Tony Machacek. “Além disso, há ainda também algum sentimento positivo decorrente do efeito Obama”, acrescentou.

Arábia Saudita corta mais produção

Entretanto, a produção da Arábia Saudita, maior exportador mundial de crude, vai ficar em 300.000 barris por dia abaixo da quota que lhe foi definida pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), anunciou o ministro argelino do Petróleo, Chakib Khelil.

Segundo Khelil, que em Dezembro passou a pasta da presidência do cartel ao seu homólogo angolano, a Arábia Saudita vai proceder à redução antes da reunião da organização, agendada para 15 de Março.

Na semana passada, o ministro saudita do Petróleo, Ali al-Naimi, afirmou que o seu país estava a produzir cerca de oito milhões de barris por dia e que pretendia diminuir a produção no próximo mês para níveis abaixo da quota que lhe foi definida pela OPEP (8,051 milhões de barris diários).

As novas quotas de produção para os membros da OPEP entraram em vigor a 1 de Janeiro, depois de terem sido fixadas na reunião de 17 de Dezembro do cartel, em Oran (Argélia).

O novo plafond global para 11 dos 12 membros da organização (o Iraque não tem quota definida, por estar submetido a um regime definido pela ONU desde que invadiu o Koweit, em Agosto de 1990) foi estabelecido em 24,845 milhões de barris por dia.

Jornal de Negócios
 

Hdi

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Petróleo cai mais de 6% em Nova Iorque com aumento superior ao esperado das reservas

Os preços do petróleo acentuaram as quedas depois de ter sido conhecido que as reservas petrolíferas norte-americanas, referentes à semana passada, subiram mais do que o esperado. Em Nova Iorque, o barril de crude perdia 6%.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, perdia 6% para os 40,93 dólares e, em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência às importações portuguesas, recuava 3% para os 43,65 dólares.

O Departamento de Energia norte-americano divulgou hoje, um dia depois do costume devido à comemoração do dia de Martin Luther King, as reservas petrolíferas norte-americanas da semana passada. Os números apresentados superaram as estimativas dos analistas, o que está a penalizar a matéria-prima, uma vez que sugere uma quebra da procura, segundo a Bloomberg.

As reservas de crude subiram 6,1 milhões de barris para os 332,7 milhões de barris, o que contrasta com as estimativas de um aumento de 1,4 milhões dos analistas consultados pela agência noticiosa norte-americana.

Uma diferença acentuada entre os valores divulgados e os estimados foi verificada também nos inventários de gasolina. O Departamento de Energia mostrou um aumento de 6,475 milhões, quando era aguardado uma subida de 1,8 milhões.

Os inventários de produtos destilados, que englobam o gasóleo rodoviário e para aquecimento, cresceram em 790 mil barris na semana passada, quando se previa um aumento de 500 mil barris.

Jornal de Negócios
 
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