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Timor-Leste: Chefe dos serviços de informações dos EUA revela como travou Indonésia
22 de Janeiro de 2009, 19:21
Washington, 22 Jan (Lusa) - O almirante na reserva Dennis Blair, que chefiará o poderoso Departamento Nacional de Informações - organismo de cúpula de 16 serviços secretos, nomeadamente da CIA -, revelou hoje como conseguiu travar o exército indonésio em Timor-Leste, há uma década.
Escolhido pelo presidente norte-americano, Barack Obama, Dennis Blair, na altura máximo responsável do Comando do Pacífico - um dos seis dos Estados Unidos no mundo -, passou em revista, numa audiência no Capitólio, os esforços desenvolvidos para impedir que os militares indonésios continuassem a sujeitar às maiores "brutalidades" a população civil timorense.
Num cenário dominado pela violência extrema, Blair recordou ter confrontado dirigentes militares e civis indonésios com o imperativo de acabarem com as torturas e assassínios em Timor-Leste, se quisessem que o seu país continuasse a manter boas relações com os Estados Unidos.
"Está enganado quem crê que os Estados Unidos não se importaram com o que estava a acontecer", concluiu.
JHM.
Lusa/fim
22 de Janeiro de 2009, 19:21
Washington, 22 Jan (Lusa) - O almirante na reserva Dennis Blair, que chefiará o poderoso Departamento Nacional de Informações - organismo de cúpula de 16 serviços secretos, nomeadamente da CIA -, revelou hoje como conseguiu travar o exército indonésio em Timor-Leste, há uma década.
Escolhido pelo presidente norte-americano, Barack Obama, Dennis Blair, na altura máximo responsável do Comando do Pacífico - um dos seis dos Estados Unidos no mundo -, passou em revista, numa audiência no Capitólio, os esforços desenvolvidos para impedir que os militares indonésios continuassem a sujeitar às maiores "brutalidades" a população civil timorense.
Num cenário dominado pela violência extrema, Blair recordou ter confrontado dirigentes militares e civis indonésios com o imperativo de acabarem com as torturas e assassínios em Timor-Leste, se quisessem que o seu país continuasse a manter boas relações com os Estados Unidos.
"Está enganado quem crê que os Estados Unidos não se importaram com o que estava a acontecer", concluiu.
JHM.
Lusa/fim