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Caso Joana: Especialista de Medicina Legal diz que lesões de Cipriano foram feitas em "dois" momentos distintos

22 de Janeiro de 2009, 19:19

Faro, 22 Jan (Lusa) - Uma especialista em Medicina Legal disse hoje no Tribunal de Faro que as lesões que Leonor Cipriano apresenta nas fotografias terão sido feitas em dois momentos distintos e que podem ser consequência de queda de escadas ou agressões.
No julgamento sobre as alegadas agressões a Leonor Cipriano por inspectores da Polícia Judiciária (PJ), a especialista de Medicina Legal Rosa Maria da Silva defendeu que "há pelo menos dois episódios traumáticos" para as lesões da assistente neste processo.
Rosa Maria da Silva, autora de um parecer sobre as lesões de Leonor Cipriano baseado nalgumas fotos incluídas no processo, disse ainda em tribunal que não era possível dizer com certezas se as lesões eram uma consequência de uma queda de escadas ou de agressões.
"Não é possível dizer que as lesões são só de agressões, nem só de uma queda de escadas. Os resultados das equimoses são idênticos tanto numa agressão, como numa queda", explicou, referindo que o mecanismo da lesão também é semelhante se for uma "superfície a atingir o corpo humano ou vice-versa".
Rosa Maria da Silva e uma outra especialista, Tânia Maio, já haviam defendido numa outra sessão deste julgamento, a 27 de Novembro, que as lesões de Leonor Cipriano documentadas em fotografias captadas na prisão de Odemira não tinham sido cometidas todas no mesmo período de tempo por "apresentarem cores diferentes".
"Existem lesões na cabeça, tronco, membro superior e tórax, mas não têm todas a mesma temporalidade, porque têm cores diferentes", disse a médica legista, durante a sexta sessão do julgamento dos inspectores da PJ.
A sessão de hoje ficou marcada pela suspensão preventiva do advogado de Leonor Cipriano, Marcos Aragão Correia, emitida a partir do Conselho Deontológico da Madeira.
A notificação teve lugar numa sala do Tribunal de Faro, antes do início da sessão de hoje do julgamento, porque Aragão Correia, anteriormente a residir na Madeira, ainda não tinha dado a morada de Portimão, onde diz estar actualmente a morar.
A próxima sessão do julgamento ficou marcada para dia 20 de Fevereiro, sexta-feira, às 10:00.
O "caso Joana" remonta a 12 de Setembro de 2004, dia em que a menina, de oito anos, desapareceu da aldeia de Figueira, concelho de Portimão, Algarve, e cuja mãe, Leonor Cipriano, e o tio João Cipriano (ambos irmãos), estão condenados pelo Supremo Tribunal de Justiça a 16 anos de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver da criança.
Antes de estar a cumprir a pena na prisão de Odemira, a mãe de Joana esteve presa preventivamente e foi inquirida diversas vezes por inspectores na Directoria de Faro da PJ.
As acusações do Ministério Público contra os inspectores da Judiciária surgiram na sequência dos interrogatórios na PJ de Faro e três inspectores estão acusados de crime de tortura, um é acusado de não ter prestado auxílio e omissão de denúncia e um quinto é acusado de falsificação de documento.
CCM.
Lusa/Fim
 

migel

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Advogado de Leonor Cipriano quer buscas «a uma casa abandonada»

Advogado de Leonor Cipriano quer buscas «a uma casa abandonada»
O advogado de Leonor Cipriano pediu hoje à GNR que proceda a buscas a «uma casa abandonada lá para cima nos montes da Figueira», Portimão, onde a mãe de Joana confessou que João Cipriano enterrou o corpo da menina




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Em ofício remetido ao Destacamento de Portimão da GNR, a que a Lusa teve acesso, Marcos Aragão Correia comunicou que Leonor Cipriano lhe afirmou terça-feira, no Estabelecimento Prisional de Odemira, que «o assassino João Cipriano lhe afirmou que havia enterrado o corpo nos montes da Figueira», em «uma casa abandonada».

O mandatário da mãe de Joana no processo de alegadas agressões que envolve actuais e ex-inspectores da Polícia Judiciária, para obterem uma confissão de Leonor Cipriano, salientou na carta que a sua constituinte «garante» as afirmações do seu irmão e tio da menina «naqueles dias» que sucederam ao desaparecimento.

«[Leonor Cipriano] lembra-se que foi (...) mencionado pelo mesmo uma casa abandonada, embora não se recorde das circunstâncias específicas em que o homicida o fez, se na presença de terceiros ou não, e se referindo-se à ocultação do cadáver da menina ou não», acentuou o advogado na carta enviada para a GNR por fax.

A menina, de oito anos, desapareceu da aldeia de Figueira, Portimão, Algarve, a 12 de Setembro de 2004, e o Supremo Tribunal de Justiça condenou Leonor Cipriano e João Cipriano (irmãos) a 16 anos de prisão cada um, pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver da criança.

Na sequência dos interrogatórios no «caso Joana» realizados na PJ de Faro, três inspectores são acusados de crime de tortura, um é acusado de não ter prestado auxílio e de omissão de denúncia e um quinto é acusado de falsificação de documento.

Na penúltima sessão de julgamento, no Tribunal de Faro, Leonor Cipriano alterou o depoimento e atribuiu a morte da menina ao tio, João Cipriano, que disse tê-la convencido a entregar a filha a uma família, recebendo uma contrapartida financeira.

A próxima sessão do julgamento das alegadas agressões a Leonor Cipriano por inspectores da Polícia Judiciária está calendarizada para 20 de Fevereiro.

Lusa/SOL
 
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