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EUA/Obama

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Washington, a situação no Afeganistão é "perigosa" e "é preciso tempo para realizar progressos", declarou hoje o presidente norte-americano, Barack Obama, que acaba de nomear um emissário para a região.
"O povo norte-americano e a comunidade internacional têm de compreender que a situação é perigosa e que é preciso tempo para realizar progressos", declarou Obama durante uma visita ao Departamento de Estado.
Obama traçou um quadro muito sombrio da situação no país, onde dezenas de milhar de soldados da Nato tentam dominar a revolta dos talibãs que ameaça o governo frágil de Hamid Karzai.
"A violência conhece um aumento dramático no Afeganistão. Uma insurreição mortífera criou raízes, o tráfico de ópio é de longe o mais importante do mundo, o governo afegão mostrou-se incapaz de assegurar os serviços mais fundamentais e a Al-Qaida e os talibás atacam a partir de bases nas zonas tribais de acesso difícil ao longo da fronteira paquistanesa", lembrou o presidente norte-americano.
"A minha administração compromete-se a dar de novo a sua atenção e recursos ao Afeganistão e Paquistão e usar esses recursos com sabedoria", acrescentou Obama.
O seu enviado especial ao Paquistão, Richard Holbrooke, sublinhou também a que ponto os destinos destes dois países estavam ligados.
Obama traçou as grandes linhas da forma como encarava a acção dos Estados Unidos na região: estabelecer "relações mais sólidas com os governos da região", prosseguir "a cooperação com os aliados da NATO, aprofundar o envolvimento do povo paquistanês e do povo afegão e pôr em marcha uma estratégia para combater o terror e o extremismo".
Prometeu também aos militares e civis norte-americanos que trabalham no Afeganistão "os meios de que precisam".
Depois de um período de acalmia, que se seguiu à invasão do Afeganistão por uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos em 2001 e o derrube dos talibãs, a situação de segurança no país tem vindo sucessivamente a degradar-se desde 2006 e a insurreição dos talibãs ganhou terreno.
Os talibãs aproveitam um vazio de poder nas zonas tribais paquistanesas ao longo da fronteira para aí formarem e equiparem os rebeldes, que vão depois combater no Afeganistão ou contra Islamabad.
Portugal já anunciou para este ano o aumento da sua participação na missão da NATO-ISAF, com mais uma equipa de oficiais de ligação e uma equipa médica, de forma a responder aos constantes apelos de vários generais da Aliança Atlântica e também da nova administração americana.
A função dos militares portugueses é a de assessorar e instruir um batalhão específico do Exército Nacional Afegão instalado em Pul-e-Charkhi, a cerca de 30 quilómetros da capital afegã, Cabul.
Segundo o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes, com este aumento o contingente português no Afeganistão chegará aos 110 militares.

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