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UE discute possibilidade de acolher detidos e ajudar EUA

migel

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UE discute possibilidade de acolher detidos e ajudar EUA


Hoje às 16:13





A União Europeia (UE) vai estudar esta segunda-feira a possibilidade de acolher os detidos da base naval de Guantanamo como forma de ajudar o novo presidente dos EUA, Barack Obama, a encerrar o estabelecimento prisional em Cuba.
Os países da UE pretendem chegar a um consenso sobre esta questão, mas países como a Áustria e a Bélgica já fizeram saber que consideram tratar-se de um problema interno dos EUA, «que não têm que resolver».
Outras nações europeias, como a Finlândia, Portugal, Suécia, Reino Unido, Irlanda, França e Espanha mostraram-se dispostas a receber os prisioneiros, mas com algumas condições.
Há ainda estados-membros, como é o caso da Alemanha, com declarações contraditórias sobre o assunto.
A medida afectará cerca de 60 dos 245 reclusos da base de Guantanamo, que os EUA consideram inocentes, mas que por vários motivos não podem regressar aos seus países.
As autoridades francesas consideram que cada país deve decidir por si mesmo se quer acolher prisioneiros e quantos.
Para facilitar a decisão, os diplomáticos franceses irão propor utilizar um sistema aplicado em 2002 para seis palestinianos expulsos como terroristas por Israel.
Nessa altura foi criado um centro de intercâmbio de informações europeu, que analisou os antecedentes de cada um dos homens e os encaminhou para seis países da UE, que decidiram acolhê-los.
A França quer ainda que a UE destine fundos para ajudar os detidos a reinserirem-se na sociedade, depois da experiência traumática que viveram.
Apesar de não existir nenhum pedido formal de auxílio por parte dos EUA, o primeiro debate sobre este tema decorrerá em Bruxelas, no Conselho de Assuntos Gerais e Relações Externas.

tsf
 
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