Petróleo: 26 de Janeiro de 2009

Petróleo cai mais de 2% após tocar máximos de duas semanas

O petróleo seguia hoje a desvalorizar mais de 2%, depois de ter tocado máximos de duas semanas na passada sexta-feira. A pressionar estão os receios de que a recessão das maiores economias mundiais reduza a procura por combustíveis e energia.

O crude deslizava 2,09% para os 45,50 dólares enquanto o “brent” depreciava 0,25% para os 47,37 dólares.

Segundo economistas consultados pela Bloomberg, os EUA deverão hoje divulgar que o índice de indicadores económicos caiu para mínimos de quase cinco anos no mês passado.

“Não há sinais de que a procura por petróleo nem de que a economia a nível mundial vá recuperar a curto prazo”, segundo um analista, citado pela agência noticiosa norte-americana.

Jornal de Negócios

Petróleo tomba 2% com possível quebra na procura

Os preços de crude estão a recuar dos máximos de duas semanas, devido à especulação de que a recessão global vai continuar a reduzir a procura de combustíveis.

Às 14h31, o barril de 'brent' (petróleo de referência para as importações portuguesas) para entrega em Março era negociado em Londres a perder 0,87 dólares, ou 1,80%, para os 47,50 dólares. À mesma hora, o contrato de Março do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos EUA) era transaccionado em Nova Iorque a perder 0,88 dólares, ou 1,89%, para os 45,59 dólares.

Os especialistas consultados pela Bloomberg notam que o mercado espera que o Departamento do Comércio dos Estados Unidos revele esta semana que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano se contraiu em 5,5% no quarto trimestre do ano, o que a concretizar-se seria a maior quebra desde 1982, deixando antever uma nova diminuição da procura por parte do maior consumidor mundial de petróleo.

"As perspectivas de evolução da procura são pura e simplesmente péssimas, nos temos actuais", disse Christopher Bellew, corretor sénior da Bache Commodities à Bloomberg.

Este especialista adiantou que "apenas quando começarmos a ver os cortes de produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) a passarem pelo sistema é que o mercado irá sentir o aperto, permitindo aos preços voltar a subir".

Diário Económico

Petróleo inverte tendência e sobe mais de 2%

Os preços do petróleo inverteram a tendência negativa e seguem a ganhar mais de 2% nos mercados internacionais animados pelas expectativas de que o plano de estímulos do governo ajude a economia.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a subir 2,35% para os 47,56 dólares, depois de ter chegado a cair mais de 2%. Em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, avançava 2,29% para os 49,48 dólares.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pressionou os líderes do Congresso para chegarem a um acordo relativamente ao pacote de estímulos económicos, no valor de 835 mil milhões de dólares, para animar a economia.

Em Wall Street, os índices negoceiam com ganhos depois de ter sido divulgado que as vendas de casas aumentaram inesperadamente.

“Parece que o petróleo está a ser apanhado pelo optimismo que se vê no mercado accionista, de que o plano de estímulos vai ajudar”, disse um operador à Bloomberg.

Jornal de Negócios