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Paulo Portas desafia Sócrates a revelar dados sobre criminalidade
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, desafiou hoje o primeiro-ministro a revelar os dados de que dispõe sobre a criminalidade, adiantando que todos os indicadores apontam para um aumento dos crimes violentos e da delinquência grupal em 2008
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«Todos os indicadores que nós temos é de que, tal como avisámos, o aumento da criminalidade foi sério. Foi sério no plano do crime violento e da delinquência grupal – e aqui em Setúbal bem sabem o que isso é», disse Paulo Portas, após uma visita ao Comando Distrital da PSP de Setúbal.
Convicto de que o primeiro-ministro «já sabe qual foi o aumento da criminalidade em 2008», Paulo Portas, mostrou-se igualmente preocupado com o aumento da delinquência juvenil.
«Também há sinais – ainda hoje o director da Polícia Judiciária do Porto o diz – de que e violência juvenil, com uma certa gravidade, também aumentou de forma muito preocupante», frisou Portas ressalvando que não defende um estado securitário, mas uma «sociedade segura».
«Isso significa que não podemos abandonar populações das áreas metropolitanas, das cidades e dos subúrbios, à falta de policiamento, que as leis penais têm de ser dissuasoras: o país tem de ter a certeza de que as leis penais contribuem para um sentimento de justiça e não para um sentimento de impunidade», disse.
Paulo Portas defendeu ainda a necessidade de se julgarem os criminosos apanhados em flagrante delito, em 48 horas, dentro da moldura penal prevista, o que, segundo o líder centrista, «actualmente não sucede na maioria dos casos».
A reavaliação dos programas de inserção social, para que se aposte mais naqueles que mais contribuem para afastar a juventude da criminalidade e da toxicodependência, que promovem a empregabilidade e contribuem para uma sociedade com oportunidades, foi outra medida preconizada por Paulo Portas para combater a insegurança.
Fiel ao princípio de que o CDS-PP deve apresentar alternativas quando critica a política do governo, Paulo Portas prometeu apresentar em breve, na Assembleia da República, um conjunto de projectos de alteração das leis penais, com o objectivo de dotar o país de «respostas mais eficazes do ponto de vista da segurança».
tsf
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, desafiou hoje o primeiro-ministro a revelar os dados de que dispõe sobre a criminalidade, adiantando que todos os indicadores apontam para um aumento dos crimes violentos e da delinquência grupal em 2008
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«Todos os indicadores que nós temos é de que, tal como avisámos, o aumento da criminalidade foi sério. Foi sério no plano do crime violento e da delinquência grupal – e aqui em Setúbal bem sabem o que isso é», disse Paulo Portas, após uma visita ao Comando Distrital da PSP de Setúbal.
Convicto de que o primeiro-ministro «já sabe qual foi o aumento da criminalidade em 2008», Paulo Portas, mostrou-se igualmente preocupado com o aumento da delinquência juvenil.
«Também há sinais – ainda hoje o director da Polícia Judiciária do Porto o diz – de que e violência juvenil, com uma certa gravidade, também aumentou de forma muito preocupante», frisou Portas ressalvando que não defende um estado securitário, mas uma «sociedade segura».
«Isso significa que não podemos abandonar populações das áreas metropolitanas, das cidades e dos subúrbios, à falta de policiamento, que as leis penais têm de ser dissuasoras: o país tem de ter a certeza de que as leis penais contribuem para um sentimento de justiça e não para um sentimento de impunidade», disse.
Paulo Portas defendeu ainda a necessidade de se julgarem os criminosos apanhados em flagrante delito, em 48 horas, dentro da moldura penal prevista, o que, segundo o líder centrista, «actualmente não sucede na maioria dos casos».
A reavaliação dos programas de inserção social, para que se aposte mais naqueles que mais contribuem para afastar a juventude da criminalidade e da toxicodependência, que promovem a empregabilidade e contribuem para uma sociedade com oportunidades, foi outra medida preconizada por Paulo Portas para combater a insegurança.
Fiel ao princípio de que o CDS-PP deve apresentar alternativas quando critica a política do governo, Paulo Portas prometeu apresentar em breve, na Assembleia da República, um conjunto de projectos de alteração das leis penais, com o objectivo de dotar o país de «respostas mais eficazes do ponto de vista da segurança».
tsf