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Fátima Felgueiras começa a ser julgada devido às relações entre o município e o clube

migel

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Fátima Felgueiras começa a ser julgada devido às relações entre o município e o clube de futebol local
A ex-autarca do PS Fátima Felgueiras e nove outros arguidos começam hoje a ser julgados por crimes de abuso de poder e participação económica em negócio devido às relações entre o município e o clube de futebol local


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No julgamento, Fátima Felgueiras é pronunciada por oito crimes, um de abuso de poderes e sete de participação económica em negócio. Entre os outros arguidos, o ex-presidente do Município, Júlio Faria (PS), é acusado de cinco crimes de participação económica em negócio e três outros ex-vereadores, Aurélio Carvalho (PSD), José Maria Sampaio e Vítor Manuel Costa, são pronunciados, respectivamente, por cinco, um e dois crimes de participação económica em negócio.
A pronúncia por participação económica em negócio abrange, ainda, cinco ex-dirigentes do Futebol Clube de Felgueiras: Joaquim Fonseca Peixoto, comerciante, (um crime), José Teixeira de Queirós, comerciante (um crime), Sidónio Maia Ribeiro, industrial (dois crimes), Manuel Ferreira de Faria, economista (quatro crimes) e Fernando Rodrigues de Lima (dois crimes).
O Tribunal de Instrução de Felgueiras considerou, no despacho que pronunciou Fátima Felgueiras e os outros nove arguidos, que houve violação da Lei de Bases do Sistema Desportivo nos subsídios da Câmara ao clube de futebol local.
Aquela Lei, lembra o Tribunal, «impôs, de forma expressa, limitações à atribuição de comparticipações financeiras concedidas pelas autarquias locais aos clubes desportivos».
O Tribunal lembra que «compete à entidade concedente fiscalizar a execução do contrato-programa», o que «nunca foi feito pelos responsáveis camarários». «A coberto da atribuição de subsídios para as camadas jovens e de verbas para realização de obras no Estádio Dr. Machado Matos, os arguidos aprovaram e celebraram, em nome da Câmara Municipal, vários contratos-programa de comparticipação financeira e doações de terrenos a favor do FCF», afirma a pronúncia.
Os arguidos terão, assim, tido o propósito de «injectar elevadas quantias monetárias no clube, de forma a custear as suas elevadas despesas correntes, designadamente, com vencimentos de jogadores e técnicos da equipa, prémios de jogo, despesas de estadia e de deslocações da equipa inscrições na Liga, e com médicos e assistência clínica e hospitalar».
O Tribunal considera que os contratos-programa foram, apenas «expedientes» a que se recorreu para financiar aquelas despesas. Afirma que os arguidos Fátima Felgueiras e Júlio Faria «controlavam absolutamente os órgãos decisórios do Município, a Câmara e a Assembleia Municipal, bem como o próprio FCF», de forma que «quaisquer propostas que apresentassem fossem aprovadas desde que surgissem com aparência de legalidade».
A aprovação das verbas - assinala o magistrado - era previamente combinada e acordada entre Fátima Felgueiras e Júlio Faria e os restantes vereadores, com os membros das direcções do FCF.
O inquérito judicial, que agora chega à barra do Tribunal, envolveu a alegada prática de crimes, decorrentes de verbas dadas pela Câmara ao Futebol Clube de Felgueiras (FCF) entre 1995 e 2001 e que totalizam cerca de 3,6 milhões de euros.
A prática dos crimes terá começado quando Júlio Faria era presidente da Câmara e Fátima Felgueiras era vereadora, e terá continuado quando a actual autarca tomou posse como Presidente.
Lusa/SOL
 

migel

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Fátima Felgueiras vai falar ao tribunal quinta-feira


14h49m

Nuno Miguel Maia
Fátima Felgueiras vai explicar os negócios suspeitos entre o município e o clube de futebol, segundo anunciou o advogado da autarca, Artur Marques. A juíza presidente determinou que os arguidos começam a falar na próxima quinta-feira, dia em que a autarca pretende começar a falar.

Na sessão inicial de julgamento, a presidente do colectivo de juízes, Ana Neto, do círculo de Guimarães, marcou as primeiras 75 sessões, prevendo-se que estas se prolonguem pelo menos até ao Verão.
A magistrada identificou os arguidos e informou todos os intervenientes processuais que o colectivo está a tempo inteiro com este julgamento, justificando assim a marcação de três a quatro sessões por semana.
À chegada ao tribunal, Artur Marques classificou o julgamento como "a continuação de um pesadelo, que dura já há 10 anos". O advogado respondia a uma pergunta dos jornalistas, que lembraram as palavras de Fátima Felgueiras aquando da sentença sobre o processo do Saco Azul. "Um pesadelo que durou 10 anos", disse, então, a autarca. "Vão ver que vamos acordar bem dispostos", acrescentou o causídico.
Cotratos entre câmara e clube "são legais"
O defensor da arguida afirmou aos jornalistas que está esperançado de que este julgamento decorra de "forma elevada e serena", tal como aconteceu com o julgamento do chamado "saco azul". Artur Marques mostrou-se também convicto de que "este pesadelo, tal como o anterior, há-de terminar com a absolvição de Fátima Felgueiras".
Para o jurista, os contratos celebrados entre a Câmara e o clube local "eram absolutamente legais, porque são formas de apoio que fazem parte das obrigações da Câmara de Felgueiras".
Julgada por oito crimes
A autarca será julgada por oito crimes, um de abuso de poder e sete de participação económica em negócio. O julgamento, no Tribunal de Felgueiras, envolve, ainda, outros nove arguidos, entre os quais o ex-presidente do município felgueirense, Júlio Faria, acusado de cinco crimes de participação económica em negócio, e mais três ex-vereadores, Aurélio Carvalho, José Maria Sampaio e Vítor Manuel Costa, pronunciados, respectivamente, por crimes de participação económica em negócio.
A pronúncia por participação económica em negócio abrange, ainda, cinco ex-dirigentes do Futebol Clube de Felgueiras (FCF): os comerciantes Joaquim Fonseca Peixoto e José Teixeira de Queirós, o industrial Sidónio Maia Ribeiro, Manuel Ferreira de Faria, economista e Fernando Rodrigues de Lima. O julgamento tem 47 testemunhas.
O inquérito judicial envolveu a alegada prática de crimes, decorrentes dos cerca de 3,6 milhões de euros atribuídos pela Câmara ao F.C. de Felgueiras, entre 1995 e 2001.

jn
 
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