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Maioria dos lares de idosos não tem condições de segurança, denuncia a DECO
Hoje às 13:20
A Associação Portuguesa para a defesa dos Consumidores (Deco) denunciou, esta terça-feira, a situação que se vive em alguns lares de idosos em Portugal. Dos 28 lares visitados pela Deco, em Lisboa e no Porto, 21 chumbaram por não apresentarem condições de segurança e sugeriu o encerramento de quatro para obras nos edificios.
Segundo um estudo da Deco Proteste divulgado esta terça-feira, alguns lares de idosos não apresentam condições de segurança, por isso a Associação Portuguesa para a defesa dos Consumidores considera que se impõe uma fiscalização eficaz do Instituto de Segurança Social.
«Obviamente que estamos muito preocupados e foi essa a mensagem que deixamos à tutela com os restantes 1472 lares», afirmou Teresa Belchior, da Deco, enquanto mostrava fotografias tiradas durante o Verão de 2008 e que suportam o estudo da Deco sobre alguns lares de idosos na região de Lisboa e Porto.
De acordo com o estudo, há quatro lares que devem encerrar imediatamente. Para isso, Teresa Belchior referiu que Deco já informou «a entidade que tem a responsabilidade de fiscalizar, o Instituto de Segurança Social», para que «enquanto não tiverem as condições minimas de segurança», esses lares permaneçam encerrados.
A Deco detectou também falhas na segurança e nos serviços destes lares a instituições de solidariedade social.
Teresa Belchior adiantou à TSF algumas das principais falhas. «Saídas de emergência fechadas à chave e bloqueadas, caminhos de evacuação com mais de 50 metros, poucas saídas de emergência e algumas muito estreitas».
A Deco propôs também o encerramento urgente para obras de quatro lares, todos na região de Lisboa, são eles: o da Santa Casa da Misericórdia de Alenquer, a Mansão de Marvila, a Confraria S. Vicente de Paulo e a ASAS-Associação de Serviço de Apoio Social.
A TSF já contactou um responsável pelo lar da Santa Casa da Misericórdia de Alenquer que ficou supreendido com a recomendação da Deco.
A direcção do lar admite que recebeu a carta da Associação de Defesa do Consumidor que, no entanto, em nenhuma altura mencionou o encerramento temporário para obras.
A Deco afirma que o lar não tem segurança em caso de incêndio, saídas de emergência, compartimentação entre espaços e não tem funcionários disponíveis durante a noite.
A direcção do lar de Alenquer diz estar consciente destas falhas e adianta que dentro de dois anos vai mudar de instalações, para um edificio que cumpre todas as condições de segurança.
tsf
Hoje às 13:20
A Associação Portuguesa para a defesa dos Consumidores (Deco) denunciou, esta terça-feira, a situação que se vive em alguns lares de idosos em Portugal. Dos 28 lares visitados pela Deco, em Lisboa e no Porto, 21 chumbaram por não apresentarem condições de segurança e sugeriu o encerramento de quatro para obras nos edificios.
- do jornalista José Carlos Barreto com as denúncias apresentadas por Teresa Belchior em relação aos lares portugueses
Segundo um estudo da Deco Proteste divulgado esta terça-feira, alguns lares de idosos não apresentam condições de segurança, por isso a Associação Portuguesa para a defesa dos Consumidores considera que se impõe uma fiscalização eficaz do Instituto de Segurança Social.
«Obviamente que estamos muito preocupados e foi essa a mensagem que deixamos à tutela com os restantes 1472 lares», afirmou Teresa Belchior, da Deco, enquanto mostrava fotografias tiradas durante o Verão de 2008 e que suportam o estudo da Deco sobre alguns lares de idosos na região de Lisboa e Porto.
De acordo com o estudo, há quatro lares que devem encerrar imediatamente. Para isso, Teresa Belchior referiu que Deco já informou «a entidade que tem a responsabilidade de fiscalizar, o Instituto de Segurança Social», para que «enquanto não tiverem as condições minimas de segurança», esses lares permaneçam encerrados.
A Deco detectou também falhas na segurança e nos serviços destes lares a instituições de solidariedade social.
Teresa Belchior adiantou à TSF algumas das principais falhas. «Saídas de emergência fechadas à chave e bloqueadas, caminhos de evacuação com mais de 50 metros, poucas saídas de emergência e algumas muito estreitas».
A Deco propôs também o encerramento urgente para obras de quatro lares, todos na região de Lisboa, são eles: o da Santa Casa da Misericórdia de Alenquer, a Mansão de Marvila, a Confraria S. Vicente de Paulo e a ASAS-Associação de Serviço de Apoio Social.
A TSF já contactou um responsável pelo lar da Santa Casa da Misericórdia de Alenquer que ficou supreendido com a recomendação da Deco.
A direcção do lar admite que recebeu a carta da Associação de Defesa do Consumidor que, no entanto, em nenhuma altura mencionou o encerramento temporário para obras.
A Deco afirma que o lar não tem segurança em caso de incêndio, saídas de emergência, compartimentação entre espaços e não tem funcionários disponíveis durante a noite.
A direcção do lar de Alenquer diz estar consciente destas falhas e adianta que dentro de dois anos vai mudar de instalações, para um edificio que cumpre todas as condições de segurança.
tsf