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Dias Loureiro mantém versão do encontro no Banco de Portugal

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Dias Loureiro mantém versão do encontro no Banco de Portugal

27 de Janeiro de 2009, 19:03


O antigo responsável do BPN, Dias Loureiro afirmou no Parlamento que foi transmitir a António Marta, vice-governador do Banco de Portugal, a sua preocuparão pelo modelo de gestão na SLN.
Dias Loureiro explicou na Comissão de Inquérito como entrou no Grupo SLN, através da aquisição da empresa Pleiade e das suas relações com Oliveira e Costa.
Dias Loureiro afirmou que levou para o BPN Daniel Sanches e Lencastre Bernardo para trabalharem em equipa mas, rapidamente verificou que Oliveira e Costa tinha uma forma diferente de trabalhar. Tratava-se de um processo de decisão «one to one».
Dias Loureiro verificou que Oliveira e Costa tinha algumas dificuldades em trabalhar em equipa e sentia-se «perdido na empresa pelo modelo de gestão». Por outro lado, Daniel Sanches como «controller» tinha dificuldades em arrancar.

Dias Loureiro deu ainda alguns exemplos de como algumas das suas sugestões foram recusadas pelo presidente da SLN de quem se afirma «amigo».
É neste contexto que, três meses após a sua entrada no Grupo SLN, Dias Loureiro tem um encontro no Banco de Portugal com o vice-governador. Disse a António Marta que «o modelo de gestão é muito diferente do que estou habituado e o Banco de Portugal deve estar atento, para eu ficar tranquilo». Dias Loureiro disse ainda que António Marta lhe respondeu que «estavam atentos».
Porto Rico
Sobre a aquisição das empresas tecnológicas em Porto Rico, Dias Loureiro fez uma longa exposição. De como teve lugar um encontro com accionistas das empresas de Porto Rico e da expectativa que foi criada sobre o negócio. Na versão de Dias Loureiro, os estudos indicavam uma expectativa muito positiva e um dos mais optimistas era Oliveira e Costa.
O Grupo SLN contratou especialistas em tecnologia – em 2001,ano de muitas aquisições de empresas tecnológicas - que se deslocaram a Porto Rico e verificaram o desempenho das duas máquinas: uma de leitura óptica de cheques e outra de ATM.
Perante a expectativa criada e o esclarecimento de algumas dúvidas com dois consultores de Porto Rico, o negócio foi fechado.

No entanto, foram alertados, mais tarde, que era necessário um maior investimento para desenvolvimento tecnológico. «Oliveira e Costa preferiu parar, correndo o risco de perder 38 milhões de dólares, do que avançar com mais investimento». Nesta altura Dias Loureiro já não era administrador executivo, embora mantivesse ligação ao Grupo.
A ruptura deu-se pouco antes, quando Dias Loureiro disse querer regressar à actividade política e, também, após a divulgação dos relatórios de 2001 onde não constava a aquisição da compra das empresas de Porto Rico. Segundo Dias Loureiro, Oliveira e Costa justificou que desejava fazer «uma holding tecnológica, para depois colocar em Bolsa».


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