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Islândia pode vir a ter primeira mulher como chefe de governo
Hoje às 07:03
O governo da Islândia pode ser liderado, pela primeira vez, por uma mulher, uma antiga hospedeira que depois da sua experiência enquanto sindicalista decidiu seguir uma já longa carreira política. Os partidos que formam a nova coligação governamental apoiam a nomeação de Johanna Sigurdardottir, que actualmente é ministra demissionária dos Assuntos Sociais.
O primeiro-ministro da Islândia, Geir Haarde, anunciou no inicío desta semana a demissão do governo, em resultado da grave crise económico-financeira que o país atravessa e das consequentes tensões sociais.
As eleições foram, por isso, antecipadas e estão agendadas para o mês de Maio e governo interino deverá ser formado já no próximo domingo.
Os analistas entendem, contudo, que Johanna Sigurdardottir, figura popular entre os políticos islandeses, não deverá manter-se no cargo após as eleições, sobretudo porque a coligação de centro-esquerda Aliança Social-Democrática não figurará entre os partidos mais votados.
A ministra demissionária dos Assuntos Sociais é vista como a «tábua de salvação» para as crescentes tensões sociais no país, sendo conhecida por ter distribuído generosas quantias de dinheiro público para a ajuda a doentes, idosos e organizações contra a violência doméstica.
No entanto, os sectores mais conservadores defendem que as tendências esquerdistas e a falta de experiência empresarial de Johanna Sigurdardottir não a vão ajudar no restabelecimento da economia da Islândia.
Depois de ter sido sindicalista numa companhia aérea nas décadas de 60 e 70, Sigurdardottir foi eleita para o Parlamento islandês em 1978.
No governo, ocupou a pasta dos Assuntos Sociais, entre 1987-1994, voltando a assumi-la em 2007.
Em 1995, Sigurdardottir formou o seu próprio partido, que ganhou quatro lugares parlamentares numa eleição nacional.
Sete anos depois, regressou ao anterior partido que se coligou com outros três grupos de centro-esquerda.
Lésbica assumida, Johanna Sigurdardottir vive com uma jornalista e arrisca-se a ser a primeira mulher líder do governo islandês.
sapo
Hoje às 07:03
O governo da Islândia pode ser liderado, pela primeira vez, por uma mulher, uma antiga hospedeira que depois da sua experiência enquanto sindicalista decidiu seguir uma já longa carreira política. Os partidos que formam a nova coligação governamental apoiam a nomeação de Johanna Sigurdardottir, que actualmente é ministra demissionária dos Assuntos Sociais.
O primeiro-ministro da Islândia, Geir Haarde, anunciou no inicío desta semana a demissão do governo, em resultado da grave crise económico-financeira que o país atravessa e das consequentes tensões sociais.
As eleições foram, por isso, antecipadas e estão agendadas para o mês de Maio e governo interino deverá ser formado já no próximo domingo.
Os analistas entendem, contudo, que Johanna Sigurdardottir, figura popular entre os políticos islandeses, não deverá manter-se no cargo após as eleições, sobretudo porque a coligação de centro-esquerda Aliança Social-Democrática não figurará entre os partidos mais votados.
A ministra demissionária dos Assuntos Sociais é vista como a «tábua de salvação» para as crescentes tensões sociais no país, sendo conhecida por ter distribuído generosas quantias de dinheiro público para a ajuda a doentes, idosos e organizações contra a violência doméstica.
No entanto, os sectores mais conservadores defendem que as tendências esquerdistas e a falta de experiência empresarial de Johanna Sigurdardottir não a vão ajudar no restabelecimento da economia da Islândia.
Depois de ter sido sindicalista numa companhia aérea nas décadas de 60 e 70, Sigurdardottir foi eleita para o Parlamento islandês em 1978.
No governo, ocupou a pasta dos Assuntos Sociais, entre 1987-1994, voltando a assumi-la em 2007.
Em 1995, Sigurdardottir formou o seu próprio partido, que ganhou quatro lugares parlamentares numa eleição nacional.
Sete anos depois, regressou ao anterior partido que se coligou com outros três grupos de centro-esquerda.
Lésbica assumida, Johanna Sigurdardottir vive com uma jornalista e arrisca-se a ser a primeira mulher líder do governo islandês.
sapo