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Qimonda pára em Portugal

Hdi

GF Ouro
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Set 10, 2007
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A fábrica da Qimonda em Portugal, em Vila do Conde, vai suspender a produção entre os dias 30 de Janeiro e 2 de Fevereiro.

Esta interrupção "visa exclusivamente ajustar a produção à realidade actual", explica a empresa num comunicado emitido hoje.

A administração da Qimonda Portugal, "tendo em conta a declaração de insolvência da Qimonda, o seu único fornecedor e cliente, e a profunda crise da indústria de semicondutores, decidiu suspender a actividade de produção no período do fim-de-semana do dia 30 de Janeiro ao dia 2 de Fevereiro, sem qualquer prejuízo para os colaboradores, nomeadamente ao nível da sua retribuição".

A empresa sublinha no documento que, ao longo de todo este processo, tem contado com o empenho determinado do governo Português na procura de soluções que preservem os interesses nacionais.

O primeiro-ministro, José Sócrates, sublinhou ontem que o Governo continua empenhado em ajudar a Qimonda, mas a salvação da empresa não depende exclusivamente do apoio português.

A empresa alemã Qimonda declarou falência no final da semana passada, depois de não ter fracassado na tentativa de conseguir um financiamento adicional de 300 milhões de euros. Em Dezembro, a empresa obteve ajudas de 325 milhões de euros, 150 milhões do Estado federado da Saxónia, 100 milhões de Portugal, através da banca, e 75 milhões da Infineon, o seu maior accionista.

Diário Económico
 

Amorte

GF Ouro
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Mai 27, 2007
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Governo continua interessado em apoiar fábrica de células solares da Qimonda

O presidente da Qimonda, Loh Kin Wah, declarou hoje, em Lisboa, que o Governo português prometeu apoiar a fábrica de células solares que a Qimonda Solar está a desenvolver em Vila do Conde em parceria com a também alemã CentroSolar.

O projecto Itarion Solar, uma parceria entre a Qimonda Solar e a CentroSolar, inclui a construção em Vila do Conde de uma fábrica de células solares para painéis fotovoltaicos, cujo investimento, em curso, envolve 70 milhões de euros e que poderá dar emprego a 200 trabalhadores.

"Falámos sobre esse projecto com o ministro e o ministro prometeu dar-nos apoio e tentar continuar o projecto o mais possível", disse, Loh Kin Wah, à saída de uma reunião com a tutela e com o gestor do processo de falência da Qimonda, Michael Jaffé.

A CentroSolar tinha anunciado a 23 de Janeiro - horas depois de a Qimonda AG ter apresentado um pedido de insolvência no tribunal de Munique - que mantinha a confiança no projecto e que estava a negociar com bancos ficar sozinha com o projecto.

"Em acordo com a Qimonda Solar, a CentroSolar está a planear convidar outras companhias de semicondutores e [área] solar para se tornarem parceiros no Itarion", disse igualmente em Janeiro a CentroSolar.

Hoje, Loh Kin Wah confirmou a existência de contactos com investidores interessados no projecto.

"Temos indicação de que existem interessados neste projecto e vamos mexer-nos depressa para confirmar isto e continuar a trabalhar", disse o presidente da Qimonda.

De acordo com o que foi anunciado em Maio, no lançamento do projecto, a nova unidade fabril, que teria capacidade para produzir, em Vila do Conde, até 30 milhões de células solares por ano, continua em construção e deverá dar início à produção na segunda metade deste ano.

Questionado hoje sobre se os prazos se mantêm com a situação actual vivida pela "casa-mãe" alemã, a Qimonda AG, Loh Kin Wah disse: "Não posso discutir isso neste momento, mas o projecto original era entrar em produção em Setembro. Vamos tentar encontrar uma solução para pelo menos manter esta data".

"O projecto envolve nesta fase cerca de 200 trabalhadores", revelou ainda o presidente da Qimonda.

A Centrosolar tinha avançado também que estava em negociações com os bancos que financiam o Itarion com vista a continuar com o negócio como único dono, ressalvando que o objectivo era o de gerir o Itarion com outro parceiro tecnológico.

A Itarion Solar é detida a 51 por cento pela Qimonda e em 49 por cento pela CentroSolar.

fonte:publico.pt
 
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