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Coreia do Norte congela acordos com Coreia do Sul

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Mai 27, 2007
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A Coreia do Norte anunciou ontem que vai congelar todos os acordos que mantém com a Coreia do Sul, na sequência de acusações mútuas entre os dois vizinhos que se têm sucedido e que os analistas acreditam ser uma manobra para chamar a atenção do novo Presidente norte-americano Barack Obama.

O aumento da tensão entre os dois inimigos históricos aumenta o risco de instalação de um conflito armado na região de fronteira entre os dois países, divididos há mais de 50 anos.

“Não há esperança nem de melhorar nem de continuar com as negociações”, disse a agência de notícias da Coreia do Norte, a KCNA, citando o Comité para a Reunificação Pacífica das Coreias. “A tensão é tal entre os dois países que estamos à beira de uma guerra”, adianta o comunicado.

A Coreia do Sul reagiu esta manhã, considerando que Pyongyang está a tentar chamar a atenção da nova Administração norte-americana, tal como defendem vários analistas. Numa declaração na conferência de Davos, na Suíça, o primeiro-ministro sul-coreano, Han Seong-soo, disse esperar que a Coreia do Norte retome o diálogo com o Sul, em vez de insistir nas ameaças.

O desentendimento que originou a ruptura de ontem prende-se principalmente com uma disputa sobre as águas territoriais dos dois países, baseada num acordo de 1991 que Pyongyang entende ser desadequado. Outro ponto frágil são as ligações rodoviárias e ferroviárias nas zonas fronteiriças fortemente militarizadas.

As relações pioraram também depois do Governo sul-coreano ter diminuído as ajudas humanitárias ao norte, exigindo que Pyongyang desistisse do seu programa de armamento nuclear para manter esse auxílio.

Mas a Coreia do Norte diz que não está disposta a sacrificar a sia segurança a troco da pouca ajuda recebida e frisou que em primeiro lugar quer reforçar as relações diplomáticas com os Estados Unidos.

“O acordo de reconciliação, não-agressão, cooperação e trocas entre o norte e o sul são considerados nulos”, dizem.

Para analistas ouvidos pela Reuters o objectivo deste comunicado passa por pressionar a Coreia do Sul, assustar os EUA e reforçar o apoio interno ao regime. Mas o que é preocupante é que tudo pode acabar num conflito armado, dizem os mesmos analistas.
fonte:publico.pt
 
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