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Solidariedade: Confederação das instituições anuncia criação de fundo social de emerg

brunocardoso

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Solidariedade: Confederação das instituições anuncia criação de fundo social de emergência



Fátima, Santarém, 31 Jan (Lusa) - A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) anunciou hoje, em Fátima, a criação de um fundo social de emergência para responder ao aumento de pedidos de ajuda por parte da população.

"Trata-se de um fundo de solidariedade social de emergência para atender a situações precárias, sobretudo de pessoas mais do que instituições", disse à agência Lusa o presidente da CNIS, o padre Lino Maia, à margem do IV Congresso Nacional das instituições de solidariedade.

O sacerdote adiantou que a CNIS vai tentar obter financiamento para este fundo de solidariedade social junto de "todas as fontes", desde o Governo ao mecenato, passando pelo sector empresarial e comunidade.

As verbas serão depois canalizadas para as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) que, por sua vez, apoiarão as pessoas e famílias com necessidades, um processo ao qual o presidente da CNIS garantiu "transparência".

"Para se saber, a todo o momento, aquilo que foi dado e o que foi entregue", explicou o padre Lino Maia, acrescentando que as IPSS "não estavam preparadas para fazer um esforço extra" decorrente da actual crise.

"As IPSS são também vítimas da crise", sublinhou o dirigente, exemplificando com o "avolumar de pedidos de ajuda" que chegam às instituições e na "diminuição da comparticipação por parte dos utentes".

O presidente da CNIS considerou que "há muita gente a passar fome" e que a "pobreza está a aumentar", situações que atribui ao "desemprego" e "à impossibilidade de muitas pessoas cumprirem compromissos assumidos".

"As perspectivas são dramáticas", considerou ainda o padre Lino Maia.

O IV Congresso Nacional da CNIS termina esta tarde com as eleições dos novos corpos sociais, para as quais concorrem duas listas: a A, liderada pelo actual presidente da CNIS, e a B, encabeçada pelo padre Carlos Gonçalves.

Após o acto eleitoral e a tomada de posse dos novos órgãos sociais da CNIS, o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, encerra o congresso.

A CNIS representa mais de 2.500 instituições particulares de solidariedade social que significam, em conjunto, 70,3 por cento das respostas sociais em Portugal asseguradas pelo chamado sector da economia social solidária.

SYR/SK.

Fonte Inf:Lusa/Fim
 
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