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Mau tempo causa inundações e quedas de árvores

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Set 24, 2006
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Na Avenida Marginal, o mar invadiu a estrada

O agravamento das condições climatéricas verificado entre a noite de ontem e a madrugada de domingo provocou pelo menos quatro dezenas de inundações em edifícios da capital. Os Bombeiros Sapadores de Lisboa mobilizaram todo o corpo de efectivos para acudir aos pedidos de ajuda.
Dezenas de inundações em edifícios e na via pública, 19 casos de queda de árvores e outros três de chapas soltas em prédios sujeitos a obras fizeram o quadro da última noite em Lisboa.

O vento derrubou quase todos os tapumes das obras em curso na Praça do Comércio.

Segundo um porta-voz do Regimento de Sapadores da cidade, a forte queda de precipitação, associada ao vento, obrigou à mobilização de todos os 200 efectivos dos bombeiros. As operações de socorro mobilizaram, ainda, um total de 49 viaturas.

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Nenhuma das ocorrências verificadas na capital causou danos pessoais, indicou o porta-voz dos bombeiros citado pela Agência Lusa.

A Câmara de Lisboa reforçou este fim-de-semana as medidas de prevenção, destacando 500 cantoneiros para a limpeza de sarjetas. Durante a noite foram também reforçados os piquetes da Polícia Municipal.

Corte parcial da Avenida Marginal

Às primeiras horas de domingo, a forte ondulação do mar obrigou as autoridades a interromper parcialmente o trânsito na Avenida Marginal, entre a Torre e Santo Amaro de Oeiras.

O corte na Estrada Nacional 6 foi posto em prática cerca das 2h20. No troço em causa, o mar invadiu as faixas de rodagem, que ficaram cobertas de areia. A limpeza do local foi assegurada por operacionais dos Bombeiros de Oeiras e elementos da Câmara Municipal.

Os condicionamentos pontuais de trânsito alargaram-se a toda a extensão da Avenida Marginal.

Em Oeiras, a precipitação alagou também a estrada conhecida como “sobe e desce”.

Mau tempo afecta Centro e Sul do país

A Protecção Civil alertou ontem para o agravamento do estado do tempo em seis distritos do Centro e do Sul de Portugal Continental.

Na madrugada de domingo, a chuva e o vento forte continuavam a fazer-se sentir nos distritos de Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro.

Em Coimbra, a subida das águas do Mondego continuava ontem a fazer estragos. A meio da tarde de sábado, o leito do rio havia baixado entre “80 centímetros a um metro”, de acordo com a Protecção Civil Municipal. Contudo, cerca das 18h00 algumas zonas ribeirinhas permaneciam alagadas.

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Choupalinho, Parque Verde e Praça da Canção foram as zonas mais tocadas pelo aumento do caudal do Mondego, que começou a galgar as margens na sexta-feira.

A subida das águas foi causada não só pela chuva intensa mas também por descargas das barragens da Aguieira e das Fronhas, a par de um aumento no caudal do Rio Ceira.

Durante a tarde de ontem, a zona de esplanadas do Parque Verde permanecia alagada em 15 centímetros de águas fluviais.

Em declarações à Agência Lusa, o responsável pela Protecção Civil Municipal, Serra Constantino, adiantou que aquele serviço chegou mesmo a preparar sacos de areia com o intuito de criar “zonas de protecção para minimizar estragos e permitir que as pessoas tivessem mais tempo para colocar a salvo os seus bens”.

Ainda assim, referiu Serra Constantino, os prejuízos foram “pontuais e mínimos”.

Neve a Norte

No Norte do país, a queda de neve está a obrigar a cuidados redobrados nas estradas.

Os condicionamentos de trânsito estendem-se às auto-estradas 7 e 24, em Vila Real. O cenário repete-se no IP4.

O mesmo acontece com os acessos à Torre, na Serra da Estrela. Em Viseu, as autoridades procederam ao corte da Estrada Nacional 321, entre Castro Daire e Cinfães.

Superfície frontal

Na sexta-feira, o Instituto de Meteorologia avançou com uma previsão de agravamento das condições climatéricas para o fim-de-semana.

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O território de Portugal Continental está a ser afectado pela passagem de uma superfície frontal com actividade moderada a forte. As previsões para sábado e domingo referiam períodos de forte precipitação e queda de neve acima dos 500 metros. Previa-se, ainda, ventos fortes e agitação marítima.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil apelou às populações para que mantivessem os sistemas de escoamento desobstruídos e evitassem o recurso a braseiras em locais fechados.

A situação meteorológica deve melhorar ao longo do dia, embora a Protecção Civil mantenha avisos laranja e amarelo para todo o país, incluindo as ilhas.

Contactada pela RTPN, Patrícia Gaspar, adjunta de operações da Protecção Civil, fez o balanço da manhã: “Neste momento, felizmente, e além dos condicionamentos de vias, não temos nenhuma situação mais complicada”.

“Temos a lamentar um morto e dois feridos graves num acidente ocorrido na Estrada Nacional 105, em Guimarães”, adiantou a responsável.

rtp
 
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