Cerca de sete mil trabalhadores foram despedidos ao longo de Janeiro ou viram os seus postos de trabalho ameaçados devido ao encerramento das suas empresas ou à redução de pessoal na sequência da crise.
Estes milhares de despedimentos, concretizados ou em curso, ocorreram devido ao encerramento e falência de empresas ou a situações de quebra de produção por falta de encomendas que obrigaram à redução drástica do número de trabalhadores.
Despedimentos colectivos, despedimentos individuais, rescisões por mútuo acordo e não renovação de contratos a termo foram as figuras assumidas para a supressão dos postos de trabalho que, quase todos os dias, foram sendo anunciados pelos sindicatos e pelas próprias empresas.
Alguns casos, os mais significativos em termos numéricos, decorreram do agravamento da situação económica ou até do encerramento das empresas-mãe.
Mais de cem empresas reduzem emprego
É exemplo disso a multinacional Qimonda, em processo de falência, que pode levar ao encerramento da fábrica de Vila do Conde – a maior exportadora portuguesa –, colocando no desemprego mais 1900 trabalhadores.
A Manitowoc também anunciou quinta-feira que vai despedir 2100 trabalhadores em vários países, incluindo Portugal, onde estão a funcionar duas fábricas de gruas que já não estavam a renovar os contratos a prazo.
De acordo com os dados analisados pela agência Lusa, fornecidos por sindicatos e empresas, mais de uma centena de empresas estão envolvidas em processos de despedimentos, rescisões ou não renovação de contratos, sobretudo no sector industrial.
Estas empresas pertencem à indústria hoteleira, à indústria gráfica e de papel, indústria corticeira, indústria de cerâmica, indústria alimentar e de bebidas, indústrias eléctricas, construção civil, indústria do calçado, indústria têxtil, indústria vidreira e indústria química.
Mas é o sector da metalurgia – que inclui o sector automóvel – que regista maior incidência de empresas em crise e, consequentemente, de supressão de postos de trabalho.
Alguns destes empregos poderão manter-se
No entanto, muitos dos postos de trabalho ameaçados podem ainda ser poupados caso sejam encontradas soluções para viabilizar algumas das empresas em dificuldades.
É o caso da empresa de calçado Aerosoles que entrou em processo de falência, colocando em risco 680 empregos, mas que foi considerada viável por uma consultora que analisou a sua situação económica.
O Governo também tem tentado encontrar soluções para viabilizar várias empresas, nomeadamente a Qimonda.
fonte.publico.pt
Estes milhares de despedimentos, concretizados ou em curso, ocorreram devido ao encerramento e falência de empresas ou a situações de quebra de produção por falta de encomendas que obrigaram à redução drástica do número de trabalhadores.
Despedimentos colectivos, despedimentos individuais, rescisões por mútuo acordo e não renovação de contratos a termo foram as figuras assumidas para a supressão dos postos de trabalho que, quase todos os dias, foram sendo anunciados pelos sindicatos e pelas próprias empresas.
Alguns casos, os mais significativos em termos numéricos, decorreram do agravamento da situação económica ou até do encerramento das empresas-mãe.
Mais de cem empresas reduzem emprego
É exemplo disso a multinacional Qimonda, em processo de falência, que pode levar ao encerramento da fábrica de Vila do Conde – a maior exportadora portuguesa –, colocando no desemprego mais 1900 trabalhadores.
A Manitowoc também anunciou quinta-feira que vai despedir 2100 trabalhadores em vários países, incluindo Portugal, onde estão a funcionar duas fábricas de gruas que já não estavam a renovar os contratos a prazo.
De acordo com os dados analisados pela agência Lusa, fornecidos por sindicatos e empresas, mais de uma centena de empresas estão envolvidas em processos de despedimentos, rescisões ou não renovação de contratos, sobretudo no sector industrial.
Estas empresas pertencem à indústria hoteleira, à indústria gráfica e de papel, indústria corticeira, indústria de cerâmica, indústria alimentar e de bebidas, indústrias eléctricas, construção civil, indústria do calçado, indústria têxtil, indústria vidreira e indústria química.
Mas é o sector da metalurgia – que inclui o sector automóvel – que regista maior incidência de empresas em crise e, consequentemente, de supressão de postos de trabalho.
Alguns destes empregos poderão manter-se
No entanto, muitos dos postos de trabalho ameaçados podem ainda ser poupados caso sejam encontradas soluções para viabilizar algumas das empresas em dificuldades.
É o caso da empresa de calçado Aerosoles que entrou em processo de falência, colocando em risco 680 empregos, mas que foi considerada viável por uma consultora que analisou a sua situação económica.
O Governo também tem tentado encontrar soluções para viabilizar várias empresas, nomeadamente a Qimonda.
fonte.publico.pt