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Coreias : “no caminho para a guerra”

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Mai 27, 2007
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O regime de Pyongyang subiu ontem ainda mais o tom de tensão com a vizinha Coreia do Sul lançando um aviso claro de que os dois países estão numa trajectória a caminho da guerra. Dois dias antes apenas, a Coreia do Norte fizera saber que rasgava unilateralmente todos os acordos políticos e militares assinados com Seul, acusando os seus vizinhos da Península Coreana de “intenções hostis”.

“A política de confronto prosseguida pela Coreia do Sul contra a Coreia do Norte é a fonte dos conflitos militares e da guerra”, sustentava ontem a agência estatal norte-coreana KCNA, citando um artigo publicado no jornal oficial do Partido Comunista norte-coreano.

Mais. “No estado actual de armistício, esse confronto traduz-se numa escalada de tensão que pode conduzir incontrolável e inevitavelmente a um conflito militar e à guerra”. Os analistas lêem nestas estocadas verbais de Pyongyang a intenção de mudar as políticas duras do Presidente sul-coreano, o conservador Lee Mying-bak – que, ao tomar posse há um ano, pôs termo a uma década de generosa ajuda prestada por Seul à Coreia do Norte –, e, ao mesmo tempo, chamar a atenção do novo chefe de Estado norte-americano, Barack Obama.

Os dois países, tecnicamente ainda em guerra na esteira do conflito de 1950-53 que terminou com um acordo de cessar-fogo e não com um tratado de paz, possuem um total conjunto de mais de um milhão de soldados junto à fronteira que os separa. Na Coreia do Sul estão estacionados, ainda, cerca de 28 mil tropas norte-americanas, ao abrigo de um acordo de cooperação de defesa de Seul.

Já na sexta-feira, quando a Coreia do Norte anunciou a sua saída unilateral dos pactos firmados com a Coreia do Sul, Washington avaliara que Pyongyang estava a lançar mão de “uma retórica que, francamente, não ajuda nada”. “Mas isso não nos vai dissuadir de prosseguir os nossos esforços para obter a desnuclearização da Península Coreana”, afirmou então o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Robert Wood.

As negociações a seis (as duas Coreias, mais Estados Unidos, Rússia, Japão e China), sobre o polémico programa nuclear norte-coreano, permanecem num impasse sobre as modalidades de controlo do desarmamento a que Pyongyang se comprometeu perante a comunidade internacional.

fonte:publico.pt
 
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