Londres, 02 Fev mais de metade dos trabalhadores portugueses que se encontravam no norte de Inglaterra para trabalhar numa refinaria regressaram a Portugal, na sequência dos protestos de empregados britânicos contra a contratação de estrangeiros.
Pelo menos vinte trabalhadores portugueses regressaram a Portugal, nove dos quais no sábado, adiantou hoje o embaixador português no Reino Unido, António Santana Carlos, à Agência Lusa.
"Dezoito continuam no local, alojados em dois hotéis, um de três estrelas e um barco-hotel", precisou o embaixador, segundo informações recolhidas junto de um dos portugueses que permanece em território britânico.
O embaixador garantiu que aqueles que ficaram "estão em segurança" e que os que partiram "saíram voluntariamente".
Embora reconheça a existência de um "ambiente de tensão", o diplomata não considera necessária uma maior protecção dos portugueses.
"Estamos em contacto com as autoridades locais e não há necessidade de actuar mais", garantiu.
Hoje, centenas de trabalhadores de duas centrais nucleares juntaram-se a outros milhares do sector de energia que continuam em greve por todo o país contra a contratação de trabalhadores estrangeiros.
Na origem do conflito está o recurso a trabalhadores italianos e portugueses pela empresa italiana IREM, que ganhou um concurso para executar uma obra no valor de 200 milhões de libras (227 milhões de euros) na refinaria de Lindsey, propriedade da petrolífera francesa Total.
fonte-.jn
Pelo menos vinte trabalhadores portugueses regressaram a Portugal, nove dos quais no sábado, adiantou hoje o embaixador português no Reino Unido, António Santana Carlos, à Agência Lusa.
"Dezoito continuam no local, alojados em dois hotéis, um de três estrelas e um barco-hotel", precisou o embaixador, segundo informações recolhidas junto de um dos portugueses que permanece em território britânico.
O embaixador garantiu que aqueles que ficaram "estão em segurança" e que os que partiram "saíram voluntariamente".
Embora reconheça a existência de um "ambiente de tensão", o diplomata não considera necessária uma maior protecção dos portugueses.
"Estamos em contacto com as autoridades locais e não há necessidade de actuar mais", garantiu.
Hoje, centenas de trabalhadores de duas centrais nucleares juntaram-se a outros milhares do sector de energia que continuam em greve por todo o país contra a contratação de trabalhadores estrangeiros.
Na origem do conflito está o recurso a trabalhadores italianos e portugueses pela empresa italiana IREM, que ganhou um concurso para executar uma obra no valor de 200 milhões de libras (227 milhões de euros) na refinaria de Lindsey, propriedade da petrolífera francesa Total.
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