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Perigo de derrocada afastado na Amadora

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Mai 27, 2007
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Técnicos da Câmara da Amadora afastaram a existência de "qualquer perigo iminente de derrocada" do complexo do Lido, após uma vistoria de mais de uma hora ao espaço, parcialmente destruído por um incêndio na noite passada.

A informação foi avançada à Lusa pelo vereador da Protecção Civil, Eduardo Rosa, que deu como "garantida" a inexistência de risco de desabamento de paredes ou do chão dos pisos superiores, com base na avaliação dos peritos, realizada entre as 11:30 e as 12:45.

Também os bombeiros abandonaram o local cerca das 13:30, considerando não haver perigo de reacendimentos.

Segundo Eduardo Rosa, a recuperação interna do complexo será agora da responsabilidade dos proprietários.

"O proprietário do antigo Centro Comercial já tinha sido notificado várias vezes no sentido de, por razões higieno-sanitárias, tomar medidas para não permitir a ocupação por sem-abrigos ou toxicodependentes e parece que estava a cumprir. Ele diz que quando partiam vidros, por exemplo, mandava pôr chapas a tapar", explicou o vereador.

"No entanto, ninguém anda sempre a verificar se entram por um lado diferente, é possível que tenha sido utilizado como abrigo dessas pessoas, mas nunca houve problemas na vizinhança", acrescentou, referindo que "a única coisa que se lamentava era o espaço estar fechado".

O responsável pelo pelouro da Protecção Civil disse também que não tem conhecimento da entrada de nenhum projecto para requalificação do centro comercial na Câmara, até porque isso implicaria que o promotor apresentasse um plano de pormenor específico.

Questionado sobre a existência de prédios desocupados e degradados no concelho, Eduardo Rosa garantiu que a Amadora não tem o problema da "montanha de edifícios devolutos" de Lisboa, já que só cresceu de forma exponencial nos últimos anos e as construções tendem a não ser tão antigas.

"Temos dois ou três casos que motivam alguma preocupação, mas é muito relativa e não tem a ver com edifícios a cair para a estrada, mas com fábricas abandonadas. O único problema é de saúde pública, por envolver risco para os ocupantes ocasionais", revelou.

Os proprietários dos edifícios mais degradados do concelho, acrescentou, têm cumprido, "de uma formal geral", as indicações camarárias para manter os prédios fechados à invasão dos transeuntes.

fonte.jn
 
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