A Bordalo Pinheiro pagou hoje o salário do mês de Janeiro aos 172 trabalhadores da fábrica, um dia após ter sido questionada pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) sobre a falta de pagamento dos vencimentos.
"O salário foi hoje pago e agora o que queremos é que haja um plano de viabilização para a fábrica e que nos apresentem soluções", afirmou à Lusa José Fernando Sousa, trabalhador das faianças Bordalo Pinheiro e dirigente da União dos Sindicatos de Leiria.
A fábrica centenária das Caldas da Rainha está sem encomendas desde Dezembro, mas os trabalhadores continuam a apresentar-se diariamente nos postos de trabalho e têm realizado várias manifestações a favor da viabilização da empresa.
Por seu lado, o responsável pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) na região Oeste, Rui Machado, afirmou hoje à Lusa que esta entidade "está a acompanhar a situação na empresa", tendo terça-feira reunido com responsáveis da fábrica.
"A ACT actuou porque recebeu uma reclamação do sindicato mas teria actuado na mesma porque está a acompanhar o que se passa na empresa", disse.
Segunda-feira os trabalhadores, através do sindicato dos cerâmicos, apresentaram uma queixa na ACT reclamando o pagamento dos salários de Janeiro após terem tido conhecimento de que a empresa recebeu 200 mil euros da venda de património à Câmara Municipal das Caldas da Rainha.
Os trabalhadores invocavam a lei afirmando que "se há dinheiro, o seu primeiro destino é o pagamento de salários".
O principal accionista da fábrica, Jorge Serrano, adiantou à Lusa, à saída da última reunião de accionistas, que está em negociações com interessados na compra da empresa embora ainda não haja um plano de viabilização.
A empresa tem mantido contactos com o Ministério da Economia, confirmou hoje à Lusa fonte deste ministério.
ZO
Lusa/fim
"O salário foi hoje pago e agora o que queremos é que haja um plano de viabilização para a fábrica e que nos apresentem soluções", afirmou à Lusa José Fernando Sousa, trabalhador das faianças Bordalo Pinheiro e dirigente da União dos Sindicatos de Leiria.
A fábrica centenária das Caldas da Rainha está sem encomendas desde Dezembro, mas os trabalhadores continuam a apresentar-se diariamente nos postos de trabalho e têm realizado várias manifestações a favor da viabilização da empresa.
Por seu lado, o responsável pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) na região Oeste, Rui Machado, afirmou hoje à Lusa que esta entidade "está a acompanhar a situação na empresa", tendo terça-feira reunido com responsáveis da fábrica.
"A ACT actuou porque recebeu uma reclamação do sindicato mas teria actuado na mesma porque está a acompanhar o que se passa na empresa", disse.
Segunda-feira os trabalhadores, através do sindicato dos cerâmicos, apresentaram uma queixa na ACT reclamando o pagamento dos salários de Janeiro após terem tido conhecimento de que a empresa recebeu 200 mil euros da venda de património à Câmara Municipal das Caldas da Rainha.
Os trabalhadores invocavam a lei afirmando que "se há dinheiro, o seu primeiro destino é o pagamento de salários".
O principal accionista da fábrica, Jorge Serrano, adiantou à Lusa, à saída da última reunião de accionistas, que está em negociações com interessados na compra da empresa embora ainda não haja um plano de viabilização.
A empresa tem mantido contactos com o Ministério da Economia, confirmou hoje à Lusa fonte deste ministério.
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Lusa/fim