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Fontes ameaçam saúde pública

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Mai 27, 2007
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A maioria dos fontanários de Aveiro não têm água potável, apurou o JN junto dos Serviços Municipalizados de Aveiro, que esta semana começaram a colocar placas de informação sobre o estado da água nos chafarizes.

Das 140 fontes registadas em 13 freguesias de Aveiro, 79 (56%) constituem um perigo para a saúde pública, 53 não foram controladas e apenas oito têm água em condições de ser consumida.

A colocação de placas é uma obrigação legal acometida às entidades gestoras em geral e aos SMA no caso de Aveiro. Tem como objectivo informar a população se a água distribuída pelos fontanários é própria para consumo e se é ou não controlada.

Os resultados que estão na posse dos SMA resultam de análises efectuadas pelos próprios SMA e das informações prestadas pelas Juntas de Freguesia, com base em análises efectuadas pelo Serviço de Saúde Pública (SSP) ou pelas próprias autarquias. As fontes não controladas não fazem parte das listas entregues pelas Juntas aos SMA.

Do relatório fazem parte 140 bicas de Aradas, Cacia, Eirol, Eixo, Esgueira, Glória, N. Sra. Fátima, Nariz, Oliveirinha, Requeixo, Sta. Joana, S. Bernardo e Vera Cruz.

Dos 140, apenas oito (ver ficha) têm água própria para consumo. Isso, não significa, no entanto, que algumas das 53 fontes não controladas (maioria deixou de o ser por não ter o mínimo de condições) não tenham água potável. É o caso, por exemplo, da fonte da Sra. da Guia, em Oliveirinha, não controlada pelos SMA,mas alvo de análises por parte do SSP, que considerou a água potável, adiantou, ao JN, a delegada de saúde de Aveiro, Dulce Seabra.

A médica não ficou surpreendida com o relatório dos SMA, "vai ao encontro da nossa informação", e elogiou a colocação de placas nas bicas. Seabra aconselha os munícipes a recorrem à rede canalizada e não aos fontanários por razões de saúde pública. "A maioria das fontes estão contaminadas com nitratos e coliformes devido aos adubos químicos e naturais, que podem provocar gastroenterites e outros problemas", avisa, acrescentando que o número de fontes não recomendadas tem vindo a aumentar, não havendo todavia sinais de qualquer epidemia relacionada com o consumo de água dos fontanários.

fonte:jn
 
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