A associação dos Produtores Independentes de Televisão (APIT) acusa os três canais de televisão (Sic, RTP, TVI) pela queda que se sente nas receitas de publicidade.
A programação demasiado idêntica é a causa da queda de investimento publicitário na televisão, segundo os produtores. O aparecimento do quinto canal é visto pela APIT como uma nova oportunidade para o mercado publicitário.
A associação disse hoje, em comunicado, que "apesar da crise e da actual situação económica, é convicção da APIT que o desinvestimento publicitário dos anunciantes no meio televisão se deve, em muito, à estratégia de programação desenvolvida pelos três operadores nacionais, que se centra numa total falta de diversidade de conteúdos, apresentando grelhas muito idênticas e sem grande margem de escolha para o espectador, o que tem acentuado o desvio publicitário já sentido em 2008 e anunciado para 2009".
A posição foi divulgada na sequência de críticas à criação do quinto canal de televisão em sinal aberto, nomeadamente as avançadas quarta-feira pelo presidente do grupo Omnicom media Portugal, Luís Mergulhão.
Segundo este responsável, um quinto canal de televisão é um cenário "muito preocupante" que levará a um "verdadeiro desastre no equilíbrio do sector da comunicação em Portugal", até por prever uma queda de mais de 8% no investimento dos anunciantes em 2009. Cenário que não assusta a APIT, que considera o aparecimento de um novo operador como "uma oportunidade única para a indústria audiovisual nacional".
Para a associação, o quinto canal "dará um novo ânimo aos produtores independentes de televisão, podendo vir a ser a "tábua de salvação" para esta indústria".
Além disso, acrescenta, o novo operador de televisão terá uma "importância fulcral no processo de migração para o digital que, com a TDT, se aproxima a passos largos".
Económico
A programação demasiado idêntica é a causa da queda de investimento publicitário na televisão, segundo os produtores. O aparecimento do quinto canal é visto pela APIT como uma nova oportunidade para o mercado publicitário.
A associação disse hoje, em comunicado, que "apesar da crise e da actual situação económica, é convicção da APIT que o desinvestimento publicitário dos anunciantes no meio televisão se deve, em muito, à estratégia de programação desenvolvida pelos três operadores nacionais, que se centra numa total falta de diversidade de conteúdos, apresentando grelhas muito idênticas e sem grande margem de escolha para o espectador, o que tem acentuado o desvio publicitário já sentido em 2008 e anunciado para 2009".
A posição foi divulgada na sequência de críticas à criação do quinto canal de televisão em sinal aberto, nomeadamente as avançadas quarta-feira pelo presidente do grupo Omnicom media Portugal, Luís Mergulhão.
Segundo este responsável, um quinto canal de televisão é um cenário "muito preocupante" que levará a um "verdadeiro desastre no equilíbrio do sector da comunicação em Portugal", até por prever uma queda de mais de 8% no investimento dos anunciantes em 2009. Cenário que não assusta a APIT, que considera o aparecimento de um novo operador como "uma oportunidade única para a indústria audiovisual nacional".
Para a associação, o quinto canal "dará um novo ânimo aos produtores independentes de televisão, podendo vir a ser a "tábua de salvação" para esta indústria".
Além disso, acrescenta, o novo operador de televisão terá uma "importância fulcral no processo de migração para o digital que, com a TDT, se aproxima a passos largos".
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