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Ex-polícia refugiado em escritório de advogados

Matapitosboss

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Um antigo polícia está refugiado num escritório de advogados no Marco de Canaveses, evitando ser detido pela GNR. O homem era procurado após um juiz ter emitido um mandado de detenção de internamento compulsivo.

O antigo polícia tinha sido reformado compulsivamente e, desde então, tem encetado uma série de acções de protesto contra os tribunais.

Era procurado depois do mandado de dentenção emitido por um juiz do Marco de Canaveses e, esta sexta-feira, foi avistado pela GNR, que lhe moveu uma perseguição.

O antigo polícia, com 55 anos, refugiou-se então, às 14.30h, no escritório do seu advogado, onde ainda se encontra. Ao contrário das primeiras informações que davam conta de um sequestro, o JN apurou que as pessoas que se encontram no local estão por sua livre iniciativa.

A GNR mantém-se à porta do escritório para dar cumprimento ao mandado de detenção.

Segundo o comandante de coorporação da GNR do Marco de Canaveses, o indivíduo está no escritório a preparar o seu processo de defesa.

A GNR encontra-se em contacto telefónico com o advogado.


Fonte Inf.- Jornal de Notícias


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brunocardoso

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Marco de Canaveses: Advogado do ex-polícia barricado acusa o poder judicial de "de qu

Marco de Canaveses: Advogado do ex-polícia barricado acusa o poder judicial de "de querer calar o arguido"


Marco de Canaveses, 07 Fev (Lusa) - O advogado do ex-polícia que se refugiou sexta-feira, durante dez horas, num escritório em Constance, Marco de Canaveses, acusa o poder judicial "de querer calar o arguido".

Vítor Pinto de Moura, que é mandatário do ex-polícia há pouco mais de um ano, disse aos jornalistas "que é ordenada uma perícia médico-legal para aferir das suas capacidades mentais" sempre que o arguido decide prestar declarações no decorrer dos julgamentos.

O ex-polícia, Manuel Pinto Ferreira, conhecido no Marco de Canaveses por acusar alguns magistrados de corrupção, entre os quais juízes e procuradores que passaram pela comarca, tem respondido em tribunal por vários processos-crime em que é acusado de difamação.

"Quando [o arguido] se predispõe a prestar declarações, regra geral e não me recordo de nenhuma vez em que isso não tivesse acontecido, as suas declarações são interrompidas, porque o arguido é visto como documentos", afirmou o causídico.

"A mim parece-me que é óbvio que a intenção é calar o arguido", sustenta o advogado.

Vítor Pinto de Moura garante que o seu cliente tem muitos processos em tribunal por acusar pessoas com influência.

Relativamente ao seu internamento compulsivo, o advogado diz temer pela sua saúde, sobretudo por esta ordem de detenção ter surgido sexta-feira, inviabilizando qualquer contestação em tribunal antes de segunda-feira.

Vítor Pinto Moura relata uma conversa com um médico que mandou suspender a medicação durante o anterior internamento do arguido, no departamento de psiquiatria de Amarante, que durou pouco mais de um mês.

"A conversa do médico que recordo foi esta: nem no estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo, para onde foi agora conduzido o arguido, os internados mais graves e mais perigosos estão sujeitos a um tal "cocktail" de medicação", referiu o causídico.

O advogado acrescentou que, devido a estes factos, foi apresentada uma queixa-crime contra o médico responsável pela referida medicação.

Relativamente ao incidente de sexta-feira, o advogado informou que fez uma exposição ao tribunal a pedir a reavaliação das capacidades mentais do arguido.

"Juntámos documentação que prova clara e inequivocamente que o arguido não padece de qualquer anomalia psíquica e que não há nenhuma causa que justifique tal tipo de internamento", adiantou Vítor Pinto de Moura.

O advogado reconheceu "que o arguido tem sido considerado sistematicamente inimputável e perigoso", mas afirma que isso se deve ao facto "de ter provas e documentação suficientes que provam os factos de que acusa os visados".

"O meu cliente quer ser considerado imputável para ser julgado sobre esses factos e quer que essa prova seja apreciada em julgamento", concluiu o causídico.


JDS
Fonte Inf:Lusa/fim
 
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