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Mais de 66 mil pessoas aguardam por cirurgia

brunocardoso

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Mais de 66 mil pessoas aguardam por cirurgia


Média do tempo de espera diminuiu de 7,8 para 3,3 meses nos últimos três anos
Mais de 66 mil pessoas na Região Norte esperam por uma intervenção cirúrgica. O número mostra que, em três anos, os inscritos para cirurgia diminuíram substancialmente: são menos 15 mil do que em 2005.

Os últimos dados do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), relativos a Dezembro de 2008, mantêm a tendência decrescente que se vem notando desde o final de 2005, ano em que começou a funcionar o sistema informático onde são apontadas todas as inscrições para qualquer cirurgia em todos os hospitais da região.

Mais do que os números de inscritos, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte prefere destacar a diminuição do tempo de espera porque isso é "o que realmente interessa ao doente". "Se tivessemos 500 mil inscritos para cirurgia com um tempo de espera de poucas semanas era óptimo", explica Fernando Aráujo, vice-presidente da ARS/Norte.

No caso da região Norte, os últimos números do SIGIC mostram que a mediana do tempo de espera por uma operação recuou de 7,8 para 3,3 meses nos últimos três anos. A mediana a nível nacional é de 4,4 meses, num total de 181 mil inscritos para cirurgia, segundo dados de Setembro de 2008. Ainda no Norte, pode constatar-se que a grande maioria das intervenções cirúrgicas (70%) são realizadas em menos de seis meses. Por outro lado, 23% demoram entre seis meses e um ano e apenas 2% mais de dois anos.

Em Novembro de 2005, os números eram bem diferentes: apenas 41% das operações se realizava em menos de um ano, sendo que as restantes 27% podiam demorar entre seis e 12 meses. Onze por cento aguardavam até mais de 24 meses por uma cirurgia.

A redução do tempo de espera e a aposta na cirurgia programada trazem, obviamente, vantagens para o doente. Mas ajudam também a diminuir o número de urgências nos hospitais. Fernando Araújo dá o exemplo do doente que necessita de ser operado à vesícula, mas enquanto espera surgem complicações que obrigam a interná-lo de urgência. "A cirurgia programada, e dentro desta a cirurgia de ambulatório, é fundamental para nós porque diminui o recurso à urgência", realça o vice-presidente da ARS/Norte, lembrando que, entre 2006 e 2008, registaram-se menos 120 mil episódios de urgência na região Norte.

No que respeita a cirurgias por hospitais, o Centro Hospitalar do Porto (que inclui o Santo António, a Maternidade Júlio Dinis e o Maria Pia) foi o que registou maior número de inscritos: 11996. Apesar disso, conseguiu uma mediana de espera de 2,2 meses.

Os números do SIGIC mostram ainda que há especialidades mais requisitadas do que outras, como a Ortopedia (13155 inscritos) mas tal não significa que o tempo de espera seja maior (4 meses).

Fonte Inf: JN
 
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