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Catástrofe na Austrália

delfimsilva

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Pelo menos, 14 mortos e mais de uma centena de casa destruídas, é para já o balanço de vários incêndios que alastram a sul da Austrália.

A onda de calor dos últimos dias com temperaturas a rondar os 47 graus, dificultam o trabalho dos bombeiros.

De acordo com as televisões australianas, milhares de bombeiros voluntários combatem as chamas, com a ajuda de meios aéreos.

A preocupação é agora para o vento.

De acordo com as autoridades, o pior incêndio deu-se perto da cidade de Melbourne, com cerca de 150 hectares de área ardida.



ML
 

migel

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Catástrofe
Incêndios na Austrália já mataram mais de 80 pessoas
O estado australiano de Vitória enfrenta os piores incêndios da história, com o balanço de vítimas a ascender aos 84 mortos. O governo federal já enviou as forças armadas para a zona, onde os fogos não dão tréguas




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em desenvolvimento
Segundo os dados mais recentes, os incêndios florestais mataram pelo menos 84 pessoas. O número deverá subir consideravelmente, pois há ainda várias localidades a que os bombeiros não conseguiram chegar. Entretanto, os militares australianos foram enviados para o terreno.
Os incêndios estão a ser alimentados por uma intensa vaga de calor, com temperaturas perto dos 50 graus e ventos fortes e imprevisíveis. No entanto, há suspeitas de que muitos dos fogos têm mão humana. O governo australiano promete penas duras para os pirómanos.
Há localidades completamente destruídas, como Marysville. As cidades de Strathewen, Kinglake e Wandong, a norte de Melbourne, são das mais afectadas. Muitas pessoas morreram dentro dos automóveis ao tentarem fugir da região em chamas, informa a Reuters.
Este domingo, o primeiro-ministro australiano Kevin Rudd declarou que o país foi «visitado pelo inferno», e prometeu toda a ajuda possível para Vitória.

SOL com agências
 

delfimsilva

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Austrália, «o inferno em toda a sua fúria»

ACTUALIZADA ÀS 11h08

Pelo menos 84 pessoas morreram nos incêndios florestais que devastam o sudeste da Austrália, os mais mortíferos de sempre neste país, diz a Lusa.

Este balanço foi anunciado pela polícia do Estado de Victoria, a principal região atingida pela catástrofe, onde os fogos continuam fora de controlo.

«O inferno em toda a sua fúria abateu-se sobre a população do Estado de Victoria nas últimas 24 horas», declarou o primeiro-ministro aos jornalistas, após ter ordenado o envio de unidades do Exército para ajudar os três milhares de bombeiros que já se encontram a operar no combate aos fogos.

Suspeitas de fogo posto

Ventos violentos atiçaram mais de 50 incêndios que propagaram nos Estados de Victoria, Nova Gales do Sul e nos arredores da capital, Camberra, onde a temperatura atingia este domingo valores na ordem dos 46 graus.

As autoridades australianas prometeram punir severamente os incendiários que, segundo pensam, contribuíram para o início dos fogos. «Alguns incêndios começaram em localidades onde só podiam ser ateados de propósito, nunca provocados por causas naturais», declarou um alto responsável da polícia do Estado de Victoria, Kieran Walshe.

Centenas de casas foram destruídas e numerosas vítimas parecem ter perecido no interior dos seus automóveis ao tentarem escapar ao fogo.

Calor sem precedentes

A maioria das mortes ocorreu a noroeste de Melbourne, a segunda maior cidade do país e capital do Estado de Victoria, onde as chamas alastraram a bairros habitacionais inteiros e onde os incêndios continuam fora de controlo.

Os últimos fogos florestais importantes na Austrália, em 1983, causaram a morte de 75 pessoas em Victoria e no sul do país.

Os responsáveis afirmam que as condições meteorológicas são piores este ano, devido a uma seca muito propícia à propagação dos incêndios.



lusa
 

Amorte

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Actualizado ás 15h34m

Pelo menos 96 pessoas já morreram em consequência dos incêndios florestais que lavram na Austrália, anunciou hoje a polícia ao apresentar um novo balanço de vítimas.

Estes incêndios, os mais dramáticos de sempre, alastram há 48 horas em três Estados do sudeste do país, sendo Vitória a região mais atingida pela catástrofe.

O anterior balanço apontava para 84 mortos e centenas de habitações destruídas pelas chamas, o que levou as autoridades a mobilizarem unidades militares para ajuda aos três milhares de bombeiros envolvidos no combate às chamas e socorro às populações afectadas.

Existem localidades fortemente atingidas pelas chamas onde a polícia e os bombeiros ainda não conseguiram entrar, desconhecendo-se a situação de alguns moradores, o que leva as autoridades a admitir que o número de vítimas possa vir a aumentar.

Face ao novo balanço, estes incêndios são já considerados os mais mortíferos de sempre no país. Os fogos de 1983 levaram à morte de 75 pessoas no Estado de Vitória e no sul do país, onde em 1939 morreram 71 pessoas em fogos florestais semelhantes

Ventos violentos atiçaram este fim-de-semana mais de 50 incêndios que se propagam desde sábado nos Estados de Vitória, Nova Gales do Sul e aos arredores da capital, Camberra, onde a temperatura atingia hoje valores da ordem de 46 graus Celsius.

Muitas das vítimas foram encontradas carbonizadas dentro de viaturas, tendo sido apanhadas pelas chama quando tentavam fugir.

A polícia já reconheceu que alguns dos fogos podem demorar semanas a controlar e um bombeiro em serviço na zona declarou que a frente de fogo tem várias centenas de quilómetros.

A zona mais atingida é Kinglake, situada a 80 quilómetros a norte de Melbourne, onde 550 casas foram destruídas e foram registadas mais de seis centenas de mortes.

As autoridades australianas ameaçaram punir severamente os incendiários que, segundo pensam, contribuíram para o início dos fogos.

"Alguns incêndios começaram em localidades onde só podiam ser ateados de propósito, nunca provocados por causas naturais", declarou um alto oficial da polícia do Estado de Vitória, Kieran Walshe.

A maioria das mortes ocorreu a noroeste de Melbourne, a segunda maior cidade do país e capital do Estado de Vitória, onde as chamas invadiram bairros habitacionais inteiros e os incêndios continuam fora de controlo.

Os responsáveis afirmam que as condições meteorológicas são piores este ano, devido a uma seca muito propícia à propagação de incêndios.

JN
 

migel

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Governo diz que nenhum português pediu ajuda, cidadão luso insiste nas críticas
O governo português disse hoje que nenhum cidadão luso na Austrália pediu apoio às autoridades consulares devido aos incêndios, enquanto um cidadão português lamentou um telefonema do cônsul em Melbourne criticando-o por ter falado à imprensa




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«Até agora nenhum cidadão português pediu qualquer apoio às autoridades portuguesas ou australianas», disse fonte da secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.
A mesma fonte adiantou que «há 15 mil portugueses nas zonas mais afectadas pelos incêndios».
Um português atingido pelos incêndios no Sul da Austrália Luís Geraldes denunciou domingo um «vergonhoso» alheamento das autoridades diplomáticas e consulares portuguesas.
As críticas foram consideradas «um disparate» pelo cônsul português em Melbourne.
Contactado hoje pela Lusa, Luís Geraldes disse ter recebido, entretanto, um telefonema do cônsul Carlos Lemos a «ralhar».
«O cônsul ligou-me a ralhar, com uma atitude autoritária, por ter dito aquilo [críticas às autoridades portuguesas] à imprensa», disse o português.
Este cidadão referiu também que o apoio está a ser prestado pelo governo australiano, reclamando «apoio psicológico e moral» das autoridades portuguesas na Austrália.
Segundo a mesma fonte, as autoridades que representam Portugal na Austrália deviam contactar os cidadãos portugueses na região afectada pelos incêndios, oferecendo apoio.
Por sua vez, a fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas explicou à Lusa que a situação está a ser acompanhada e que o normal é que em caso de necessidade seja o cidadão a solicitar a ajuda do consulado ou embaixada.
Os incêndios no Sul da Austrália destruíram casas, automóveis e já causaram a morte de mais de 100 pessoas.
Lusa / SOL
 

G@ngster

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Fogos desalojam família portuguesa

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Num momento em que as autoridades da Austrália receiam que o número de mortos nos incêndios que devastam o Sul do país atinja as três centenas, fontes consulares confirmaram ontem que uma família portuguesa, um casal e dois filhos, foi afectada pela tragédia.

"Estão bem e a serem tratados num centro comunitário pelas estrutura locais de assistência", explicou à agência Lusa o cônsul honorário em Melbourne, Carlos Lemos, adiantando que há apenas outro português afectado pelos fogos. Até agora não foi possível contactar o casal porque "há muitas linhas cortadas e telemóveis que não funcionam", esclareceu.

A suspeita de que alguns fogos tenham mão humana levou, entretanto, à formação de uma equipa de mais de cem investigadores e à declaração de algumas cidades, completamente arrasadas, como cenas de crime. Um dos locais onde se presume que tenha havido fogo--posto é Gippsland, a leste de Melbourne, local que foi selado para investigação criminal. Fontes judiciais afirmam que os pirómanos podem ser acusados de homicídio.

Ontem, a descida das temperaturas auxiliou os esforço dos bombeiros, mais de 4000, que combatiam 23 fogos fora de controlo. No entanto, os ventos ameaçavam criar novas frentes de incêndio e elevar drasticamente os estragos: 365 mil hectares ardidos e cerca de mil casas destruídas. O número oficial de mortos é 181, mas a polícia ainda não conseguiu aceder a vastas áreas onde sabe haver vítimas.

É UMA "VINGANÇA DIVINA"

"Os incêndios são um castigo divino sobre o estado de Vitória, afirma o padre Danny Nalliah, lembrando as leis permitindo o aborto aprovadas em 2008. "A protecção de Deus abandonou o estado, e Satanás está a atacar a nação", afirmou ao jornal ‘The Age’ o líder cristão, sacerdote principal da organização Catch the Fire Ministries.

O antigo ministro das Finanças Peter Costello é um dos apoiantes da iniciativa daquela organização de realizar dias de oração pelas vítimas, mas demarcou-se das palavras de Nalliah. "Ligar a morte e sofrimento das vítimas dos incêndios com a outros acontecimentos políticos é chocante, cruel e errado", afirmou Costello. A organização de Nalliah deu, entretanto, início a uma semana de oração e jejum pedindo piedade pela lei do aborto e outras "leis e práticas injustas e ateias".

SAIBA MAIS

ONDA DE CALOR

A onda de calor que atingiu o Sul da Austrália bateu recordes de temperatura no país e explica alguns dos fogos, causados por raios resultantes de trovoadas secas.



438

É o número de mortos causados pela onda de calor e incêndios que grassaram na Austrália de Dezembro de 1938 a Fevereiro de 1939. É a maior tragédia do género no país.

TRAGÉDIA

A pior catástrofe natural na Austrália foi a epidemia de gripe espanhola de 1918-1919, de que resultaram mais de 12 mil mortos. Sydney foi a região mais castigada.
F. J. Gonçalvescom agências
 
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