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Juiz do BPN ouve Alemão

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Nov 18, 2007
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Foi o primeiro dos seis detidos a ser ouvido por Carlos Alexandre no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Faltavam poucos minutos para as 11h00 quando Pedro França Alemão entrou ontem na sala. Rebateu durante duas horas as suspeitas por tráfico de droga e respondeu às perguntas do juiz que prendeu Oliveira e Costa. Mas os interrogatórios dos cinco cúmplices atrasaram-se – e, à hora de fecho desta edição, o elemento do grupo conhecido por ‘Máfia da Noite’ ainda não sabia se ia fazer companhia ao banqueiro ou voltar para casa. O CM apurou que o mais certo era ficar em prisão preventiva.

Apanhado na madrugada de anteontem numa operação da PSP, Alemão foi surpreendido à porta de casa de um dos dois taxistas que, às suas ordens, forneciam os bares de alterne da avenida Duque de Loulé. Na mesma altura, os dois taxistas e duas mulheres eram também detidos. Foram todos ouvidos durante o dia de ontem – de seguida, com paragens só para alimentação –, mas o detido mais mediático teve de esperar até o fim da noite para saber a medida de coacção.

À hora de fecho desta edição ainda não era conhecida a decisão do juiz Carlos Alexandre. É suspeito de prosseguir com a mesma actividade criminosa que o faz estar sentado no banco dos réus no processo conhecido por ‘Máfia da Noite’ – e, ainda, por ter lamentado a um responsável pela investigação da PSP não ter fugido do País a tempo. Há perigo de fuga.

"Se soubesse que iam continuar atrás de mim já tinha pegado na minha família e saído daqui para fora", terá dito Pedro Alemão antes de ser detido.

Esta ameaça acciona um dos pressupostos para a prisão preventiva: o perigo de fuga para um país estrangeiro. Às 22h00 de ontem, já tinham sido interrogados os dois taxistas suspeitos de tráfico e continuavam a ser ouvidas as duas mulheres suspeitas de vender a droga de Pedro Alemão nos bares Gallery, Elefante Branco e Night & Day.

PORMENORES

REINCIDENTES

No julgamento que decorre actualmente na Boa-Hora, a juíza que lidera o colectivo já avisou várias vezes os arguidos para deixarem de frequentar os espaços de diversão nocturna onde extorquiam dinheiro e colocavam prostitutas.

TESTEMUNHAS ALERTAM

Várias testemunhas garantiram em tribunal que, apesar do processo em curso, os arguidos continuavam a controlar mulheres, a impor segurança e a fornecer droga nos bares de alterne do centro de Lisboa.

OPERAÇÕES REGULARES

As operações da PSP nos bares de alterne de Lisboa têm--se repetido nos últimos meses. Normalmente são detectadas apenas estrangeiras em situação ilegal no País.

BUSCAS E APREENSÕES

Nas 24 buscas na Grande Lisboa foram apreendidos uma pistola, 1283 doses de cocaína, dez de haxixe, 5280 euros e cinco carros.
Henrique Machado/João C. Rodrigues
 
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