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Bolsa de Lisboa: 10 de Fevereiro de 2009

Hdi

GF Ouro
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Bolsa acompanha perdas da Europa pressionada pela PT e EDPR

A bolsa nacional iniciou a sessão em queda, pressionada pelas acções da Portugal Telecom e EDP Renováveis. O PSI-20 desce 0,38%, acompanhando o movimento negativo das principais praças europeias, que cedem mais de 1%.

O PSI-20 marca 6450,54 pontos, com 13 acções em queda, cinco em alta e duas inalteradas. Na Europa os índices perdem mais de 1%, depois de ontem o presidente dos Estados Unidos ter alertado para a má performance da economia americana.

A Portugal Telecom é o título que mais pressiona o PSI-20, com uma queda de 0,58% para 6,36 euros. A EDP Renováveis cede 0,82% para 5,83 euros.

Na banca o sentimento é também negativo, depois do UBS ter apresentado os piores resultados anuais de sempre. O BCP cai 0,13% para 0,75 euros e o *Banco BPI* desvaloriza 1,27% para 1,56 euros.

A impedir maiores quedas no índice, a Galp Energia soma 0,08% para 9,10 euros.

Jornal de Negócios
 

Amorte

GF Ouro
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Fecho bolsa de Lisboa 10 de Fevereiro

O mercado accionista nacional terminou a sessão com uma queda de cerca de 1%, pressionada essencialmente pelas desvalorizações da Jerónimo Martins, que desceu mais de 5%, e do sector energético. Do lado oposto, a Cimpor e a Brisa impediram a bolsa portuguesa de acompanhar a dimensão de quedas das congéneres europeias.

Após duas sessões consecutivas de ganhos, o índice PSI-20 terminou a sessão de hoje a ceder 0,96% para os 6.413,08 pontos com nove cotadas em alta e 11 em queda. Para os restantes “benchmarks” do Velho Continente o sentimento foi também negativo com algumas praças a registar quedas superiores a 3%.

Os índices accionistas europeus reflectiram hoje a divulgação de resultados do UBS, que anunciou prejuízos recorde em 2008, e foram condicionados pelas declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama que sublinhou a actual fragilidade da economia norte-americana.

Na praça de Lisboa, a Jerónimo Martins foi a companhia que registou a queda mais pronunciada. A retalhista cedeu 5,77% para os 3,675 euros, no dia em que o BNP Paribas reviu em baixa a avaliação atribuída para 3,70 euros, depois de actualizar negativamente as estimativas para 2009 e 2010 devido à deterioração da divisa da Polónia, país onde a empresa detém a cadeia de retalho Biedronka.

O sector energético também contribuía para o desempenho negativo da bolsa portuguesa, um movimento liderado pela EDP Renováveis que corrigiu dos ganhos registados nas últimas semanas. As acções da empresa liderada por Ana Maria Fernandes depreciaram 2,99% para os 5,702 euros, mas acumulam uma valorização superior a 13% desde o início do ano.

A Energias de Portugal (EDP) caiu 0,73% para os 2,72 euros, enquanto a Galp Energia perdeu 2,10% para os 8,90 euros. A petrolífera registou um ganho superior a 11% nas últimas cinco sessões. A Redes Energéticas Nacionais (REN) contrariou o sentimento do sector e subiu 0,64% para os 3,15 euros.

No sector financeiro, apenas o Banco Espírito Santo (BES) não desceu. O banco liderado por Ricardo Salgado travou uma maior queda do mercado português ao valorizar 0,19% para os 5,21 euros.

O Banco Comercial Português (BCP) perdeu 0,80% para os 0,746 euros. A Lisbon Brokers estima que o maior banco privado nacional apresente, na próxima semana, uma queda de 65,7% nos lucros relativos a 2008. A casa de investimento reiterou a recomendação de “comprar” e o preço-alvo de 1,20 euros atribuído ao banco.

Já o BPI depreciou 1,27% para os 1,56 euros. O índice europeu Dow Jones Stoxx para a banca seguia a desvalorizar 2,25%.

No campo das telecomunicações, a Portugal Telecom caiu 0,62% para os 6,36 euros, enquanto as acções da Zon Multimedia fecharam a negociar nos 4,085 euros, com uma desvalorização de 0,85%. Pelo contrário, a Sonaecom avançou 0,52% para os 1,157 euros.

A Brisa apreciou 0,19% para os 5,28 euros enquanto a Semapa contrariou a tendência negativa generalizada e somou mais de 2% para os 6,20 euros.

Fora do PSI-20, destaque para a Soares da Costa que valorizou 1,79% para os 0,57 euros, depois de ter chegado a avançar 8,93% durante a sessão. As acções da construtora reflectiram a entrevista ao Negócios, do presidente executivo, Pedro Gonçalves, que afirmou que a empresa vai aproveitar a aquisição da Prince para apostar nos Estados Unidos, que se preparam para avançar com um plano de 900 mil milhões de dólares.

O CaixaBI manifesta-se “favoravelmente” a esta intenção da Soares da Costa. O plano “Obama” poderá, segundo o banco de investimento, ser um catalisador para a actividade da construtora naquele país.

fonte.jornal de negocios online
 
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