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Lúcia pediu ajuda ao "Correio dos Açores" para tratar o filho nos Estados Unidos da A

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Set 24, 2006
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Lúcia pediu ajuda ao "Correio dos Açores" para tratar o filho nos Estados Unidos da América

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Conta para ajudar o Antero no BES dos Açores ultrapassa os 10 mil euros
A conta que o "Correio dos Açores" abriu, no Banco Espírito Santo dos Açores, para ajudar Antero, o menino que aos três anos foi atropelado por um camião, tendo sobrevivido depois de ter estado nove meses em coma, já ultrapassou os 10 mil euros. A solidariedade de particulares, de empresas e da própria instituição bancária manifestou-se desde a primeira hora.
O apelo surgiu na edição do "Correio dos Açores" de 30 de Novembro de 2008. Depois, o nosso jornal abriu a conta no BES dos Açores para ajudar a criança e, até agora, já foram depositados 10.647,97 euros.
Desde finais do ano passado que decorrem várias iniciativas para ajudar o Antero, que hoje tem 9 anos.

Muito agradecida e sensibilizada com a ajuda

Ontem, a mãe da criança, Lúcia de Fátima Mendes Picanço, disse ao nosso jornal que está "muito agradecida e sensibilizada com a ajuda das pessoas".
Agora, Lúcia quer partir o mais rapidamente possível para os Estados Unidos da América, para poder levar Antero ao Hospital Boston, onde, há já algum tempo, os médicos garantiram que conseguiriam dar alguma autonomia ao Antero.
"Sinto-me muito feliz porque as pessoas têm ajudado muito no sentido de conseguir dinheiro para levar o meu filho ao Hospital de Boston. Desde que fiz o apelo que as pessoas mostraram interesse em ajudar o meu filho. Estou muito agradecida por isso. Estou muito agradecida a todas as pessoas que têm ajudado" - diz a mãe de Antero.
Lúcia Picanço tem tudo preparado para levar o filho para os Estados Unidos, incluindo o relatório médico do Hospital de Ponta Delgada sobre Antero.
O tormento desta mãe começou no dia em que o filho teve o acidente. Antero foi atropelado por um camião quando ainda nem tinha três anos e ficou seriamente ferido. Esteve em coma durante nove meses, mas sobreviveu.
Apesar de ser, como diz a própria mâe, "um menino muito inteligente, que consegue compreender tudo o que lhe dizem", Antero tornou-se, no entanto, totalmente dependente.
Aos nove anos, apenas se consegue deslocar numa cadeira de rodas, abre as pálpebras com a ajuda de adesivos e não o pode fazer por muito tempo por risco de infecções. Além disso, a criança não consegue falar de forma perceptível, uma vez que a cabeça foi a parte do corpo mais afectada pelo acidente, e não consegue fechar a boca.
O problema de Antero acentuou-se com o crescimento. A criança está a crescer de forma deficiente e a mãe receia que esta situação esteja a afectar cada vez mais o Antero "porque ele apercebe-se das coisas".
Mas, nada demoveu Lúcia da sua luta para tratar o filho. Há uns tempos e depois de ver esgotadas quase todas as hipóteses de tratamento em São Miguel, resolveu ir aos Estados Unidos da América e, na altura, recebeu de médicos do Hospital de Boston, com que contactou, uma pequena esperança para o Antero.
A única coisa que impediu Lúcia de se deslocar novamente aos Estados Unidos com o filho foi precisamente a falta de dinheiro. Agora, com a campanha que o Correio dos Açores lançou em finais do ano passado, esta mãe atormentada vê uma luz ao fundo do túnel. A conta para ajudar Antero vai permanecer aberta por mais algum tempo.

Fonte:correio dos Açores

 
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