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Eleições legislativas em Israel

Amorte

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10.02.2009 - 20h00
As primeiras projecções à boca das urnas apontam para uma vitória escassa de Tzipi Livni nas eleições legislativas em Israel, de acordo com todas as sondagens das televisões israelitas.

O Kadima da ministra dos Negócios Estrangeiros Tzipi Livin aparece à frente nas sondagens do canal 10 e do canal 1 israelitas, em ambos os casos com 30 assentos no Knesset (Parlamento), mais dois do que o Likud, de Benjamin Netanyahu, enquanto o canal 2 o Kadima surge com 29 lugares contra 27 do Likud.

Na sondagem do canal 1, o Kadima surge com 30 pontos, o Likud com 28, o Yisrael Beiteiu, de Avigdor Lieberman (extrema-direita) com 15 e os Trabalhistas com 13.

No canal 10, o Kadima surge com 30 pontos, o Likud com 28, o Yisrael Beiteiu com 14 e os Trabalhistas, do ministro da Defesa, Ehud Barak.

No canal 2, o Likud tem 29 lugares, o Kadima 27, o Yisrael Beiteiu 15 e os Trabalhistas, 13.

A adesão às urnas foi de 59,7 por cento, mais 2,5 por cento do que em 2005.

fonte.publico.pt
 

delfimsilva

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Eleições em Israel: Sondagens dão ligeira vantagem a Livni

O partido Kadima de Tzipi Livni surgiu esta terça-feira ligeiramente à frente do Likud de Benjamin Netanyahu nas legislativas em Israel, mas é Netanyahu o melhor colocado para formar uma coligação governamental, indicam sondagens à boca das urnas.

Segundo as sondagens, cujos resultados foram avançados por responsáveis partidários, o Kadima (centro-direita) da ministra dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, obtém 30 lugares no parlamento israelita, contra 28 para o Likud (direita ) do ex-primeiro ministro Benjamin Netanyahu.

Com o apoio da extrema-direita e das formações religiosas, Netanyahu surge em melhor posição para formar uma coligação governamental.

O partido de extrema-direita Yisrael Beiteinu, de Avigdor Lieberman, tornou-se a terceira força política israelita, à frente do partido trabalhista que regista o resultado mais baixo da sua história, segundo as sondagens das cadeias de televisão israelitas à saída das urnas.

As eleições produziram uma disputa cerrada entre Netanyahu e Livni, com mais de 5,2 milhões de israelitas chamados a votar neste escrutínio dominado pelo avanço anunciado da extrema-direita, na sequência do conflito na Faixa de Gaza entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009.

Os resultados completos das legislativas em Israel poderão ser anunciados na manhã de quarta-feira, ou mesmo na quinta-feira.




lusa
 

Amorte

GF Ouro
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Com 99 por cento dos votos contados, antevêem-se dias ou semanas de negociações em Israel até que se perceba quem poderá ocupar a chefia do Governo: quem ganha é o Kadima de Tzipi Livni, mas por pouco (um deputado a mais), quem se prevê que venha a formar governo é o Likud de Benjamin Netanyahu.

O Presidente de Israel encarregará um dos líderes com a tarefa de formar governo, dentro de cerca de uma semana, quando os resultados finais forem publicados. O escolhido terá então 42 dias para formar governo.

Normalmente o escolhido é quem tem mais votos, mas isso não é obrigatório: é designado quem tiver mais hipóteses de ter uma coligação para governar. E esse pode não ser o caso de Livni, que já tentou formar governo quando se demitiu o primeiro-ministro, Ehud Olmert, após um escândalo de corrupção, e não conseguiu um acordo com partidos que lhe garantissem uma maioria nos 120 lugares do Parlamento (Knesset).

Segundo a última contagem dos votos, o Kadima aparecia com 28 deputados, o Likud com 27, e em terceiro o partido russófono Yisrael Beitenu, de Avigdor Lieberman, com 15 lugares, ultrapassando o Partido Trabalhista que se ficou pelos 13 deputados. No total, o bloco da direita obtinha 64 deputados, o centro-esquerda e os árabes israleitas 54.

Assim, Lieberman surge como a chave para a formação do Governo. Ele já disse que conversaria com o Kadima e o Likud, mas espera-se que mais facilmente se junte à direita (Lieberman e Kadima têm ideias diferentes em relação ao processo de negociação com os palestinianos) e ao seu antigo associado político, Netanyahu.

Lieberman apresentou-se como o decisor e disse que poderia pender para qualquer um dos lados, embora adiantasse que o “coração pende para a direita”.

“Lieberman é o vencedor desta eleição, e a pessoa com quem ele alinhar nas próximas semanas será o primeiro-ministro”, disse o professor de Ciência Politica na Universidade Hebraica de Jerusalém Menachem Hofnung à estação de televisão pan-árabe Al Jazira.

Campo nacional versus campo da paz
Tanto Livni como Netanyahu reclamaram vitória. A líder do Kadima quer um governo centrista, com o Likud e o Labour. Netanyahu falou no seu discurso da vitória do “campo nacionalista” o que faz prever que prefira formar um governo à direita: “O forte resultado do campo nacional e do Likud mostram apenas uma coisa: as pessoas querem mudança.”

Livni reagiu às palavras de Netanyahu: “Entrei na política quando havia campos que lutavam um contra o outro, o campo pelo território de Israel contra o campo da paz”, disse, citada pelo "New York Times". “E hoje ouço as palavras campo nacional de novo e quero dizer claramente: o território de Israel não pertence à direita, assim como a paz não pertence à esquerda.”

“Ele perdeu, mas vai conquistar”, escrevia o diário israelita “Ma’ariv” sobre Netanyahu.

O jornal britânico "The Guardian" lembra que apenas uma vez, nos anos 1980, houve uma situação semelhante àquela que parece estar a emergir deste resultado. Shimon Peres, do Labour, tinha vencido as eleições mas não conseguiu formar um Governo maioritário, e assim fez um acordo de rotação com Yitzhak Shamir, do Likud, que ocupou o ministério dos Negócios Estrangeiros, e os dois trocaram de lugar passados dois anos.

Esta hipótese está desde 2001 prevista na Lei Básica de Israel (o país não tem uma Constituição) no caso de dois partidos conseguirem exactamente o mesmo número de deputados no Knesset.

fonte:publico.pt
 
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