Washington, 10 Fev (Lusa) - Uma operação internacional que ainda prossegue permitiu desmantelar sete redes de pornografia infantil, deter 170 pessoas e resgatar 14 meninas em vários países, informou segunda-feira o FBI.
O que começou em 2006 com uma advertência das autoridades australianas sobre um vídeo sexualmente explícito em que aparecia uma vítima muito jovem, converteu-se numa das maiores operações do mundo sobre pornografia infantil, segundo o FBI.
Desde então, a operação "Joint Hammer" terminou com sete grandes redes de pornografia infantil e permitiu o resgate de 14 meninas, algumas com apenas 3 anos, que foram vítimas de abusos sexuais.
O FBI não disse em que países se realizou a operação mas informou que dos 170 detidos, mais de 60 são cidadãos norte-americanos.
De acordo com FBI (Polícia Federal) esta operação foi "um modelo de como a cooperação pode ajudar a levar os predadores infantis na Internet perante a justiça".
O FBI trabalhou conjuntamente com os membros da Iniciativa Nacional de Imagens Inocentes, com o Departamento de Justiça (DOJ), com os Serviços de Inspecção dos Correios e com o Serviço de Imigração e Alfândegas (ICE) nos Estados Unidos e com as polícias de 28 países.
A operação começou há tres anos quando as autoridades receberam um vídeo da Austrália em que aparecia uma vítima que pelo sotaque flamengo poderia ser de origem belga.
O FBI pôs-se em contacto com as autoridades belgas e começou a parte da investigação europeia conhecida como Operação Koala.
A polícia belga identificou e deteve o abusador, que forneceu informação sobre o produtor do vídeo, de nacionalidade italiana, que dirigia um sítio pornográfico na Internet.
Quando a polícia italiana deteve o produtor e fechou a sua página na Internet, investigou 50 mil correios electrónicos que tinham sido enviados de todo o mundo.
Do total de correios electrónicos, 11 mil eram procedentes dos Estados Unidos e desses só 700 se tornaram pistas que levaram a algumas das detenções.
Entre os detidos está um homem de Nova Jérsia que se declarou culpado de produzir imagens pornográficas da sua filha de 9 anos. A justiça condenou-o a 20 anos de prisão.
A polícia encontrou na sua casa cerca de 130 mil imagens de pornografia infantil.
TM.
Lusa/Fim
O que começou em 2006 com uma advertência das autoridades australianas sobre um vídeo sexualmente explícito em que aparecia uma vítima muito jovem, converteu-se numa das maiores operações do mundo sobre pornografia infantil, segundo o FBI.
Desde então, a operação "Joint Hammer" terminou com sete grandes redes de pornografia infantil e permitiu o resgate de 14 meninas, algumas com apenas 3 anos, que foram vítimas de abusos sexuais.
O FBI não disse em que países se realizou a operação mas informou que dos 170 detidos, mais de 60 são cidadãos norte-americanos.
De acordo com FBI (Polícia Federal) esta operação foi "um modelo de como a cooperação pode ajudar a levar os predadores infantis na Internet perante a justiça".
O FBI trabalhou conjuntamente com os membros da Iniciativa Nacional de Imagens Inocentes, com o Departamento de Justiça (DOJ), com os Serviços de Inspecção dos Correios e com o Serviço de Imigração e Alfândegas (ICE) nos Estados Unidos e com as polícias de 28 países.
A operação começou há tres anos quando as autoridades receberam um vídeo da Austrália em que aparecia uma vítima que pelo sotaque flamengo poderia ser de origem belga.
O FBI pôs-se em contacto com as autoridades belgas e começou a parte da investigação europeia conhecida como Operação Koala.
A polícia belga identificou e deteve o abusador, que forneceu informação sobre o produtor do vídeo, de nacionalidade italiana, que dirigia um sítio pornográfico na Internet.
Quando a polícia italiana deteve o produtor e fechou a sua página na Internet, investigou 50 mil correios electrónicos que tinham sido enviados de todo o mundo.
Do total de correios electrónicos, 11 mil eram procedentes dos Estados Unidos e desses só 700 se tornaram pistas que levaram a algumas das detenções.
Entre os detidos está um homem de Nova Jérsia que se declarou culpado de produzir imagens pornográficas da sua filha de 9 anos. A justiça condenou-o a 20 anos de prisão.
A polícia encontrou na sua casa cerca de 130 mil imagens de pornografia infantil.
TM.
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