Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
O Ministério da Agricultura esclareceu hoje que a elevada mortalidade de bovinos no distrito de Portalegre está associada à leptospirose e a uma conjugação de factores ambientais que diminuíram as defesas dos animais.
A mortalidade tem sido especialmente elevada em explorações onde os animais não estão vacinados, atingindo nalguns casos uma taxa de 15 por cento, adiantou à Lusa o sub-director Geral de Veterinária, Fernando Bernardo.
O responsável acrescentou que o mês de Dezembro foi aquele em que morreram mais bovinos em Portugal nos últimos seis anos.
O problema tem sido agravado por uma conjugação de factores que criaram condições propícias à saída de ratos existentes na terra, que transmitem a bactéria Leptospira através das fezes e urina.
As chuvas intensas fizeram acumular água nas pastagens e alteraram as suas características, favorecendo a multiplicação de ratos e a eclosão de larvas de carraças que se fixaram nos bovinos, já de si debilitados pela escassez alimentar, diminuindo a resistência natural dos animais à doença.
A leptospira é endémica em Portugal e provoca doença em mamíferos, incluindo o homem, evoluindo de forma aguda (morte) e crónica (aparecimento de abortos, infecções renais e artrite).
O ministério da Agricultura salienta que a situação pode ocorrer em qualquer zona onde existam pastagens planas e um inadequado controlo de pragas do solo, especialmente ratos.
A leptospirose pode ser combatida com tratamentos antibióticos e prevenida através da utilização de vacinas específicas, usadas normalmente nos animais que pastam em terrenos alagadiças.
Nas zonas de pastagem de sequeiro, como é o caso do Alentejo e da Beira Interior, a utilização destas vacinas não é habitual, uma vez que os animais não costumam estar em risco.
Entre 10 de Janeiro a 10 de Fevereiro, foram declarados no Distrito de Portalegre 787 casos de morte em bovinos sendo que alguns deles podem ser considerados anormais, particularmente os que são oriundos de explorações nas quais a taxa de mortalidade ultrapassa um por cento.
Fonte Inf.- SAPO/LUSA
.
A mortalidade tem sido especialmente elevada em explorações onde os animais não estão vacinados, atingindo nalguns casos uma taxa de 15 por cento, adiantou à Lusa o sub-director Geral de Veterinária, Fernando Bernardo.
O responsável acrescentou que o mês de Dezembro foi aquele em que morreram mais bovinos em Portugal nos últimos seis anos.
O problema tem sido agravado por uma conjugação de factores que criaram condições propícias à saída de ratos existentes na terra, que transmitem a bactéria Leptospira através das fezes e urina.
As chuvas intensas fizeram acumular água nas pastagens e alteraram as suas características, favorecendo a multiplicação de ratos e a eclosão de larvas de carraças que se fixaram nos bovinos, já de si debilitados pela escassez alimentar, diminuindo a resistência natural dos animais à doença.
A leptospira é endémica em Portugal e provoca doença em mamíferos, incluindo o homem, evoluindo de forma aguda (morte) e crónica (aparecimento de abortos, infecções renais e artrite).
O ministério da Agricultura salienta que a situação pode ocorrer em qualquer zona onde existam pastagens planas e um inadequado controlo de pragas do solo, especialmente ratos.
A leptospirose pode ser combatida com tratamentos antibióticos e prevenida através da utilização de vacinas específicas, usadas normalmente nos animais que pastam em terrenos alagadiças.
Nas zonas de pastagem de sequeiro, como é o caso do Alentejo e da Beira Interior, a utilização destas vacinas não é habitual, uma vez que os animais não costumam estar em risco.
Entre 10 de Janeiro a 10 de Fevereiro, foram declarados no Distrito de Portalegre 787 casos de morte em bovinos sendo que alguns deles podem ser considerados anormais, particularmente os que são oriundos de explorações nas quais a taxa de mortalidade ultrapassa um por cento.
Fonte Inf.- SAPO/LUSA
.