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Comparticipação em bombas de insulina prevista este mês

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Mai 27, 2007
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A longa espera dos diabéticos tipo 1, pela comparticipação das bombas infusoras de insulina, pode estar a chegar ao fim. De acordo com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), "o fornecimento das bombas está a ser ultimado", havendo a "perspectiva de que o processo esteja formalizado no decorrer de Fevereiro". Ao Expresso, o Ministério da Saúde confirma a data.

Contudo, José Boavida, coordenador nacional do Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes, só "acredita na data avançada por estes organismos quando o processo estiver finalizado". A implementação das bombas infusoras de insulina "arrasta-se há três anos" e a última promessa de finalização do processo remonta a Novembro de 2007", lembra o especialista.

Embora a estimativa nacional aponte para mais de 600 diabéticos necessitados de uma bomba de insulina, a Direcção de Serviços de Cuidados de Saúde é clara: "Não havendo experiência anterior suficiente, estimou-se que no primeiro ano de implementação o número de doentes contemplados ronde os 100". No entanto, "este número é passível a correcção à medida que a experiência demonstre necessidade de alteração".

Aposta em crianças e grávidas
Em 2008, a Direcção-Geral de Saúde (DGS) liberou a lista de critérios de elegibilidade destes doentes, "sendo agora da responsabilidade dos Centros de Tratamento a sua aplicabilidade". José Boavida realça que a "grande aposta" será feita nas crianças e grávidas, uma vez que "a experiência internacional nestes grupos especiais tem sido muito positiva". Só estarão contemplados os diabéticos tipo 1.

Quanto aos Centros de Tratamento para Perfusão Subcutânea Contínua de Insulina, qualquer hospital se pode candidatar "desde que reúna as condições mínimas desejadas", que serão revistas anualmente, revela a DGS. O processo de certificação ainda não está finalizado, pelo que ainda não se sabe quantos centros vão estar contemplados.

José Boavida relembra, contudo, que o "investimento inicial para a compra de bombas e consumíveis será dos hospitais, que serão posteriormente reembolsados pela ACSS". Um investimento que o especialista diz ser "essencial" e que a "longo prazo pode trazer uma poupança incrível" no dinheiro gasto com o tratamento dos diabéticos com níveis mais irregulares.

A história da criança diabética, que precisava de uma bomba de insulina como último recurso para evitar as sete picadas diárias a que estava sujeita para controlar os níveis da doença, teve um final feliz. O Expresso acompanhou o caso do Francisco, de apenas 4 anos, e os leitores demonstraram solidariedade: um anónimo fez uma doação de 2 500 euros aos pais da criança, que têm agora dinheiro para comprar os consumíveis do tratamento durante cerca de 10 meses.

O Francisco também já utiliza uma bomba infusora cedida por um laboratório em Espanha, através da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal. Segundo os pais da criança, a diabetes encontra-se agora finalmente controlada e o Francisco está a reagir bem ao novo tratamento.



100 Mecenas Unidos pela Diabetes
A Fundação Ernesto Roma, entidade criada para apoiar a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), acaba de lançar a campanha "100 Mecenas Unidos pela Diabetes", que visa atingir 100 entidades nacionais, públicas e privadas. O objectivo é unir esforços para a viabilização da Escola da Diabetes Ernesto Roma destinada à formação de profissionais de saúde e doentes.

"100 Mecenas Unidos pela Diabetes" é uma campanha nacional que tem como objectivo atingir 100 empresas, marcas, organizações ou pessoas individuais, consciencializando a população para uma doença que atinge cerca de 900 mil pessoas em Portugal e que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a quarta principal causa de morte na maioria dos países desenvolvidos.

A adesão à campanha "100 Mecenas Unidos pela Diabetes" implica a doação por parte do patrono de um determinado montante à Fundação Ernesto Roma. Esta doação será formalizada através da assinatura de um protocolo que implica a manutenção do patrocínio durante o período de 3 anos. O contributo de cada patrono da causa terá como fim a viabilização da Escola da Diabetes Ernesto Roma destinada à formação de profissionais de saúde e doentes para que aprendam a lidar no seu dia-a-dia com a diabetes e com as suas formas de tratamento.

No âmbito desta campanha de responsabilidade social, cada patrono terá os benefícios fiscais previstos pela lei de Mecenato. A Fundação Ernesto Roma atribui ainda a cada Mecenas um Diploma Anual e permite a utilização do selo "Mecenas na Luta contra a Diabetes".

fonte:expresso
 
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