Petróleo recupera depois de cair para mínimo de quatro semanas
As cotações do petróleo seguiam em alta nos mercados internacionais, depois de ontem terem caído para um mínimo de quatro semanas devido a um aumento maior do que o previsto das reservas norte-americanas de crude. O movimento parece ser apenas de correcção, já que não há fundamentais a sustentar os preços.
O contrato de Março do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, seguia a ganhar 0,33% em Nova Iorque, para 36,06 dólares por barril. Desde o início do ano, o WTI já cede 19,1%.
O Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa transaccionado em Londres, seguia a valorizar 1,40, para 44,90 dólares por barril. O Brent continua assim com um grande prémio no preço face ao WTI, sobretudo devido ao fenómeno do contango. Desde o início do ano, o Brent cai 1,5%.
A diminuição da procura, devido à recessão, e o fecho de refinarias para manutenção, de par com o contínuo aumento das reservas de crude (que subiram em 18 das últimas 20 semanas), têm contribuído para a queda dos preços.
De acordo com os dados do Departamento norte-americano da Energia (DoE), os “stocks” de crude aumentaram em 4,72 milhões de barris na semana passada, para 350,8 milhões, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para um acréscimo médio de 2,75 milhões de barris.
Em contrapartida, os inventários da gasolina caíram em 266 mil barris, quando se estimava um aumento de 500 mil barris. Estes dados contribuíram para a valorização da gasolina no mercado de Nova Iorque.
Quanto aos “stocks” de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – desceram em 1,026 milhões de barris, contra a previsão de uma queda de 1,5 milhões.
Jornal de Negócios
As cotações do petróleo seguiam em alta nos mercados internacionais, depois de ontem terem caído para um mínimo de quatro semanas devido a um aumento maior do que o previsto das reservas norte-americanas de crude. O movimento parece ser apenas de correcção, já que não há fundamentais a sustentar os preços.
O contrato de Março do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, seguia a ganhar 0,33% em Nova Iorque, para 36,06 dólares por barril. Desde o início do ano, o WTI já cede 19,1%.
O Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa transaccionado em Londres, seguia a valorizar 1,40, para 44,90 dólares por barril. O Brent continua assim com um grande prémio no preço face ao WTI, sobretudo devido ao fenómeno do contango. Desde o início do ano, o Brent cai 1,5%.
A diminuição da procura, devido à recessão, e o fecho de refinarias para manutenção, de par com o contínuo aumento das reservas de crude (que subiram em 18 das últimas 20 semanas), têm contribuído para a queda dos preços.
De acordo com os dados do Departamento norte-americano da Energia (DoE), os “stocks” de crude aumentaram em 4,72 milhões de barris na semana passada, para 350,8 milhões, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para um acréscimo médio de 2,75 milhões de barris.
Em contrapartida, os inventários da gasolina caíram em 266 mil barris, quando se estimava um aumento de 500 mil barris. Estes dados contribuíram para a valorização da gasolina no mercado de Nova Iorque.
Quanto aos “stocks” de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – desceram em 1,026 milhões de barris, contra a previsão de uma queda de 1,5 milhões.
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