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Espanha apresenta queixa por expulsão eurodeputado

joseseg

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Mai 26, 2007
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O Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol convocou, de forma imediata, o embaixador da Venezuela em Madrid para que explique o tratamento dado ao euro-deputado Luis Herrero, expulso do país após questionar o processo eleitoral na Venezuela.
Madrid vai ainda apresentar, através da sua representação diplomática em Caracas, uma «nota de queixa» ao Governo venezuelano pela forma como o euro-deputado do Partido Popular (PP) foi tratado.

As autoridades venezuelanas expulsaram na passada sexta-feira Luis Herrera, membro do Partido Popular Europeu, depois deste questionar o processo eleitoral na Venezuela e desafiar os venezuelanos a «votar em liberdade».

A expulsão foi confirmada pela presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, que explicou que o deputado «fez declarações lesivas à dignidade» do organismo e à «tranquilidade que rege este processo democrático».

«Não cabe aos observadores políticos nem aos acompanhantes internacionais julgar as actuações do Poder Eleitoral e o processo eleitoral que está em curso e isso está claramente estabelecido na normativa que rege o processo», sublinhou Tibisay Lucena.

«Por essa razão, a fim de preservar o clima de paz e harmonia que tem prevalecido neste processo, entrámos em contacto com o ministro dos Negócios Estrangeiros da República, Nicolás Maduro, e pedimos ao executivo nacional para convidar esta pessoa a abandonar o país», acrescentou.

A expulsão ocorre depois do eurodeputado manifestar a sua preocupação pela decisão do CNE de prolongar a abertura das assembleias de voto durante mais duas horas, até às 18:00 locais (22:30 em Lisboa).

O caso levou o PP, em Madrid, a denunciar o que considera ser um «tratamento deficiente», que Herrero recebeu das autoridades diplomáticas espanholas na Venezuela.

O secretário de Relações Internacionais do PP, Jorge Moragas, referiu que o embaixador espanhol em Caracas se «recusou a acompanhar o deputado ao aeroporto porque o seu carro blindado não estava disponível e não queria deslocar-se sem carro blindado».

O Governo espanhol recusou já as denúncias do PP, afirmando que o próprio Herrero telefonou ao Ministério «para agradecer pessoalmente» o tratamento recebido tanto na Venezuela como no Brasil, para onde foi expulso.

TSF
 
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