O Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol convocou, de forma imediata, o embaixador da Venezuela em Madrid para que explique o tratamento dado ao euro-deputado Luis Herrero, expulso do país após questionar o processo eleitoral na Venezuela.
Madrid vai ainda apresentar, através da sua representação diplomática em Caracas, uma «nota de queixa» ao Governo venezuelano pela forma como o euro-deputado do Partido Popular (PP) foi tratado.
As autoridades venezuelanas expulsaram na passada sexta-feira Luis Herrera, membro do Partido Popular Europeu, depois deste questionar o processo eleitoral na Venezuela e desafiar os venezuelanos a «votar em liberdade».
A expulsão foi confirmada pela presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, que explicou que o deputado «fez declarações lesivas à dignidade» do organismo e à «tranquilidade que rege este processo democrático».
«Não cabe aos observadores políticos nem aos acompanhantes internacionais julgar as actuações do Poder Eleitoral e o processo eleitoral que está em curso e isso está claramente estabelecido na normativa que rege o processo», sublinhou Tibisay Lucena.
«Por essa razão, a fim de preservar o clima de paz e harmonia que tem prevalecido neste processo, entrámos em contacto com o ministro dos Negócios Estrangeiros da República, Nicolás Maduro, e pedimos ao executivo nacional para convidar esta pessoa a abandonar o país», acrescentou.
A expulsão ocorre depois do eurodeputado manifestar a sua preocupação pela decisão do CNE de prolongar a abertura das assembleias de voto durante mais duas horas, até às 18:00 locais (22:30 em Lisboa).
O caso levou o PP, em Madrid, a denunciar o que considera ser um «tratamento deficiente», que Herrero recebeu das autoridades diplomáticas espanholas na Venezuela.
O secretário de Relações Internacionais do PP, Jorge Moragas, referiu que o embaixador espanhol em Caracas se «recusou a acompanhar o deputado ao aeroporto porque o seu carro blindado não estava disponível e não queria deslocar-se sem carro blindado».
O Governo espanhol recusou já as denúncias do PP, afirmando que o próprio Herrero telefonou ao Ministério «para agradecer pessoalmente» o tratamento recebido tanto na Venezuela como no Brasil, para onde foi expulso.
TSF
Madrid vai ainda apresentar, através da sua representação diplomática em Caracas, uma «nota de queixa» ao Governo venezuelano pela forma como o euro-deputado do Partido Popular (PP) foi tratado.
As autoridades venezuelanas expulsaram na passada sexta-feira Luis Herrera, membro do Partido Popular Europeu, depois deste questionar o processo eleitoral na Venezuela e desafiar os venezuelanos a «votar em liberdade».
A expulsão foi confirmada pela presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, que explicou que o deputado «fez declarações lesivas à dignidade» do organismo e à «tranquilidade que rege este processo democrático».
«Não cabe aos observadores políticos nem aos acompanhantes internacionais julgar as actuações do Poder Eleitoral e o processo eleitoral que está em curso e isso está claramente estabelecido na normativa que rege o processo», sublinhou Tibisay Lucena.
«Por essa razão, a fim de preservar o clima de paz e harmonia que tem prevalecido neste processo, entrámos em contacto com o ministro dos Negócios Estrangeiros da República, Nicolás Maduro, e pedimos ao executivo nacional para convidar esta pessoa a abandonar o país», acrescentou.
A expulsão ocorre depois do eurodeputado manifestar a sua preocupação pela decisão do CNE de prolongar a abertura das assembleias de voto durante mais duas horas, até às 18:00 locais (22:30 em Lisboa).
O caso levou o PP, em Madrid, a denunciar o que considera ser um «tratamento deficiente», que Herrero recebeu das autoridades diplomáticas espanholas na Venezuela.
O secretário de Relações Internacionais do PP, Jorge Moragas, referiu que o embaixador espanhol em Caracas se «recusou a acompanhar o deputado ao aeroporto porque o seu carro blindado não estava disponível e não queria deslocar-se sem carro blindado».
O Governo espanhol recusou já as denúncias do PP, afirmando que o próprio Herrero telefonou ao Ministério «para agradecer pessoalmente» o tratamento recebido tanto na Venezuela como no Brasil, para onde foi expulso.
TSF