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Morto sogro de Fernando Couto

G@ngster

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Francisco Barbosa, de 79 anos, sogro do antigo futebolista internacional Fernando Couto, foi ontem assassinado. A vítima, ourives de profissão, terá sido assaltada em casa, tendo os ladrões, ao que tudo indica, tentado apoderar-se da grande quantidade de ouro para comercializar que estaria na habitação. Não se sabe o que roubaram, apenas que a casa estava remexida e que havia diversos vidros partidos. Admite-se que tenham desaparecido algumas malas com objectos valiosos.



A descoberta do cadáver foi feita durante a tarde de ontem, em Valbom, Gondomar, por um filho. O familiar foi alertado por um vizinho que estranhou não ter visto Francisco Barbosa durante todo o dia. "Tentei ligar-lhe, mas como ele não atendeu acabei por chamar um filho", contou ao CM.

O corpo do ourives foi encontrado no quarto. Segundo a PSP, Francisco Barbosa estava sentado numa cadeira, amarrado de pés e mãos e amordaçado com fita adesiva. Terá agonizado durante horas, desconhecendo-se a causa da morte. Poderá ter morrido asfixiado ou vítima de ataque cardíaco.

No local – rua dr. Joaquim Manuel Costa – o ambiente era de consternação. Os vizinhos estavam assustados e também visivelmente emocionados com a morte do familiar do conhecido futebolista. O homem mantinha relações de cordialidade na vizinhança.

Alguns vizinhos disseram ao CM que um acontecimento recente poderá estar relacionado com o homicídio. Há poucos dias, um cão de grande porte de um vizinho, e que diariamente era alimentado por Francisco Barbosa, terá sido envenenado. No local, admitia-se a possibilidade de a morte do animal estar relacionada com o crime.

A hora da morte ainda não está apurada. A vítima pode ter morrido de manhã, mas tudo indica que o assalto tenha ocorrido durante a noite. Francisco Barbosa era muito cuidadoso e não recebia clientes em casa, com medo dos assaltos.

FAMÍLIA LIGADA AO FUTEBOL

Fernando Couto, de 39 anos, é já um histórico defesa-central do futebol português. Conhecido pelo seu cabelo habitualmente comprido, foi formado nas escolas do FC Porto e cedo chegou à principal selecção nacional de futebol.

Em 1994, emigrou para Itália, país onde viria a acabar a carreira na época passada, ao serviço do Parma. Em Itália jogou também na Lazio, sendo que antes esteve no Barcelona, entre 1996 e 1998.

Mas não é só Fernando Couto que está ligado ao futebol. A irmã do ex-atleta, Andreia Couto, licenciada em Direito, é a actual directora-executiva da Liga de Clubes.

Os assaltos a vendedores de ouro têm aumentado significativamente nos últimos anos. Desta vez, os ladrões acabaram por apanhar, em Valbom, Gondomar, o sogro do antigo internacional português.


Pedro Sales Dias / Tânia Laranjo
 

G@ngster

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Sogro de Couto temia assaltos

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A autópsia ao corpo de Francisco Barbosa, sogro do futebolista Fernando Couto, encontrado morto no sábado, realiza-se hoje, mas tudo aponta para que o ourives, de 79 anos, tenha sido asfixiado. O homem estava de pés e mãos amarrados e amordaçado com fita adesiva, na casa onde morava sozinho, em Valbom, Gondomar. Terá sido vítima de ladrões de ouro.



Francisco Barbosa foi visto pela última vez, na sexta-feira passada, por volta das 18h30, à porta de casa. Foi encontrado morto na tarde de sábado e a polícia suspeita de que tenha morrido durante a manhã.

Na casa, para além de alguns vidros partidos, não havia sinais de arrombamento. Os vizinhos, que conheciam bem os hábitos de Francisco Barbosa, estranham os contornos da morte. Presumivelmente foi atacado por homens que o queriam roubar, já que teria uma grande quantidade de ouro em casa. Não se sabe ainda se a vítima sucumbiu às mãos dos assaltantes, se morreu de doença súbita durante o roubo ou após ter sido abandonado amarrado.

"Ele tinha muito medo de ser assaltado, nunca abria a porta a desconhecidos, recebia poucas visitas e ia aos clientes sempre de táxi. Até dormia com a luz acesa", disse ao CM Maria Rosa Pinto, vizinha do ourives. Francisco Barbosa falava várias vezes no receio de ser assaltado. "Quando roubavam os ourives, ele dizia sempre: ‘qualquer dia sou eu’", referiu Maria Rosa Pinto.

Francisco Barbosa era muito conhecido e ficou ainda mais quando a filha casou com o futebolista Fernando Couto. "Era recatado, mas educado com todos", dizem os vizinhos.

JOGADOR SÓ FALA COM OS AMIGOS

A família de Francisco Barbosa recusou falar sobre o homicídio. A casa, na rua Dr. Joaquim Manuel Costa, em Valbom, estava ontem com as janelas fechadas e envolta em silêncio. Um Audi com matrícula italiana esteve estacionado à porta da moradia, mas Fernando Couto não foi visto. Alguns vizinhos disseram que o carro era do futebolista e que o viram chegar anteontem à noite, após o alerta do crime.

Couto regressou recentemente de Itália, onde jogou nos clubes Parma e Lázio. Um elemento da família pediu para não serem incomodados "neste momento de dor". O CM sabe que Fernando Couto só está a atender os telefonemas de amigos com os números identificados. Ontem conseguiu evitar ser visto a entrar ou a sair de casa do sogro.

"OURIVES VIVEM SOB CLIMA DE TERROR"

O homicídio de Francisco Barbosa, embora com alguns contornos por explicar, não deixou indiferentes os responsáveis associativos que defendem os interesses de empresários da ourivesaria. Os constantes assaltos violentos, quer a lojas, quer a industriais do ouro, levam António Santos, presidente da Associação Nacional de Ourives e Relojoeiros (ANOR), ao desespero.

"Já não há condições para se trabalhar descansado. Os ourives vivem sob clima de terror. Estão aterrorizados", relata António Santos, que aponta como única solução uma intervenção mais forte da Justiça: "Têm de punir os assaltantes quando os apanham. O ladrão sai mais rápido da frente do juiz do que o próprio polícia, que tem de justificar a detenção."

Na zona de Valbom, residem vários industriais da ourivesaria, que, com o episódio de anteontem, ficaram ainda mais preocupados com a falta de segurança nesta área empresarial. Francisco Barbosa, sogro de Fernando Couto, era conhecido por ser bastante cuidadoso, optando por não receber os clientes em sua casa, por medo de assaltos.

"É um procedimento comum, mas as pessoas são sempre controláveis. Há quem mude várias vezes de carro, de casa, mudam as suas rotinas diárias. É uma atitude prudente, mas os ladrões têm todo o tempo do mundo para controlar as vítimas", lamenta António Santos. n S.P.C./M.T.

NOTAS

VIZINHOS: BOM HOMEM

Todos dizem que o ourives era um homem muito recatado. Maria Rosa Pinto contou ao ‘CM’ que ele tinha medo de ser assaltado.

PJ: INVESTIGAÇÃO

A polícia Judiciária do Porto está a investigar o homicídio. Familiares, amigos e os vizinhos próximos estão a ser interrogados.

MURO: TRASEIRAS

Um terreno nas traseiras da casa poderá ter sido o local de entrada dos assaltantes. Tem umas tábuas para permitir subir o muro.
Manuela Teixeira / S.P.C. / M.T
 

migel

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Identificado gangue suspeito de ter assassinado sogro de Fernando Couto
A Polícia Judiciária do Porto mobilizou inspectores das brigadas de Homicídios e do Combate ao Banditismo para encontrarem e deterem os homens que assaltaram e mataram Francisco Barbosa Oliveira, de 79 anos, ourives e sogro do futebolista Fernando Couto




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A PJ suspeita que o ‘gangue do Valbom’ foi o responsável pela morte de Francisco Barbosa Oliveira. O também chamado de ‘gangue do terror’ são também suspeitos de uma série de assaltos à mão armada e carjacking.
Segundo o 24horas, pelo que foi apurado até agora, o assalto à casa do ourives terá sido planeado com antecedência.
Francisco Oliveira foi encontrado morto pelo filho, ao final da tarde de sábado, na sua casa de Gondomar, situado perto da esquadra da PSP de Valbom.
O sogro de Fernando couto pelos pés e pelas mãos e tinha uma fita adesiva na boca. Os indícios encontrados pela PJ na casa da vítima apontam para que o ourives tenha sido torturado para revelar onde é que tinha escondido o ouro.
Os testemunhos de alguns vizinhos contam que Francisco de Oliveira era muito cuidadoso com o transporte das suas malas, onde guardava o ouro, no entanto a PJ fala num informador do 'gangue do terror' que durante vários dias terá seguido todos os passos do ourives.
No entanto, segundo o 24horas, a PJ ainda não consegui chegar a esse informador, mas as investigações, agora, caminham nesse sentido.

SOL


 

G@ngster

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Sogro de Couto morreu asfixiado com adesivo

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Francisco Oliveira, 79 anos, estava sozinho em casa quando, a meio da noite, foi assaltado. Amarraram-no e fecharam-lhe a boca com fita adesiva. Acabou por deixar de conseguir respirar


O ourives de Gondomar, sogro de Fernando Couto e vítima de assalto à mão armada, morreu por asfixia, revelou a autópsia ontem realizada no Instituto Nacional de Medicina Legal do Porto. Francisco Barbosa Oliveira foi amarrado e foilhe colocada uma fita adesiva na boca, o que o impediu de respirar e o levou à morte, apurou o 24horas junto de fontes ligadas às investigações. Os peritos médico-legais ainda aguardam por exames complementares, mas os dados da autópsia, embora tenham sido oficialmente apresentados como “inclusivos”, ajudaram a brigada responsável pelo caso a esclarecer algumas circunstâncias da morte do pai da mulher de Fernando Couto.

O homicídio ocorreu a meio da noite de sexta-feira para sábado, de acordo com os resultados preliminares da autópsia. “Do ponto de vista da PJ, tais dados recolhidos na autópsia são suficientes para continuar com a investigação no mesmo rumo”, referiu ao 24horas fonte da PJ/Norte.

As conclusões da autópsia confirmam esta tese da Polícia Judiciária, defendida pelo inspector de prevenção da Brigada de Homicídios que no sábado à tarde deslocou-se ao local do crime, a casa do ourives, no entro de Valbom, em Gondomar. A Brigada de Homicídios está a trabalhar neste crime com a Secção Regional de Combate ao Banditismo. O homicídio insere-se numa série de roubos a vários ourives ocorridos na zona de Gondomar, e que terão sido cometidos pelo gangue do Valbom, que continua operacional, mesmo depois de ter sido parcialmente desmantelado pela PJ (ver texto ao lado). As circunstâncias do crime continuam por esclarecer. Para os vizinhos, Francisco Barbosa Oliveira, de 79 anos, que vivia sozinho desde que se separou da mulher, terá sido surpreendido a partir das traseiras da casa, através de um muro que dá acesso à casa.

O único obstáculo seria o cão do vizinho, que era alimentado diariamente pelo próprio ourives. Mas o cão foi envenenado na semana passada e deixou de constituir um obstáculo. As malas com amostras de ouro e peças valiosas foram roubadas, só que ninguém sabe ao certo o valor do assalto. Francisco Oliveira não revelava aquilo que tinha e trabalhava sempre sozinho. A PJ continua a investigar o crime.
24h
 
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