O reitor do Santuário de Fátima, Virgílio Antunes, criticou, este domingo, a adequação da legislação aos gostos e preferências de certos grupos, durante a eucaristia que decorreu na Igreja da Santíssima Trindade.
"Não é legal, então vamos legalizar. Vamos fazer as leis adequadas para o tipo de gosto, de preferências deste grupo, daquele grupo, mais daqueloutro, para que ninguém se sinta desintegrado ou desadequado face aos seus gostos ou preferências ou face às leis a que devem submeter-se e a que devem obedecer", disse o sacerdote.
O padre Virgílio Antunes considerou, por outro lado, que se assiste actualmente a "um afastamento, um fosso muito grande entre a lei e a moral", admitindo que o ambiente actual é "um pouco laxista" e "indiferente do ponto de vista moral".
"No passado era tudo pecado, era uma obsessão. Agora nada é pecado", declarou na homilia da principal missa dominical do Santuário de Fátima, sustentando que a sociedade "está agora noutra onda, noutro critério", preocupando-se com "o que é legal e o que não é legal" ao invés da moralidade e imoralidade.
"Do nosso ponto de vista cristão, a sociedade, quando se fica por este tipo de critério, perde a noção da consciência, a noção do pecado. E pode caminhar-se para a sua degradação e desagregação", sublinhou ainda o padre Virgílio Antunes.
Esta semana, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) esteve reunido em Fátima, onde discutiu a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, uma proposta que o secretário-geral do PS vai levar ao congresso.
No final da reunião, o porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão, afirmou que o casamento entre pessoas do mesmo sexo "é uma ofensa ao casamento que é, por natureza própria, heterossexual".
O responsável anunciou também que os bispos portugueses vão publicar uma nota pastoral sobre este assunto e admitiu ainda que "as organizações da Igreja se movimentarão" para passar a mensagem defendida pelo episcopado português.
JN
"Não é legal, então vamos legalizar. Vamos fazer as leis adequadas para o tipo de gosto, de preferências deste grupo, daquele grupo, mais daqueloutro, para que ninguém se sinta desintegrado ou desadequado face aos seus gostos ou preferências ou face às leis a que devem submeter-se e a que devem obedecer", disse o sacerdote.
O padre Virgílio Antunes considerou, por outro lado, que se assiste actualmente a "um afastamento, um fosso muito grande entre a lei e a moral", admitindo que o ambiente actual é "um pouco laxista" e "indiferente do ponto de vista moral".
"No passado era tudo pecado, era uma obsessão. Agora nada é pecado", declarou na homilia da principal missa dominical do Santuário de Fátima, sustentando que a sociedade "está agora noutra onda, noutro critério", preocupando-se com "o que é legal e o que não é legal" ao invés da moralidade e imoralidade.
"Do nosso ponto de vista cristão, a sociedade, quando se fica por este tipo de critério, perde a noção da consciência, a noção do pecado. E pode caminhar-se para a sua degradação e desagregação", sublinhou ainda o padre Virgílio Antunes.
Esta semana, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) esteve reunido em Fátima, onde discutiu a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, uma proposta que o secretário-geral do PS vai levar ao congresso.
No final da reunião, o porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão, afirmou que o casamento entre pessoas do mesmo sexo "é uma ofensa ao casamento que é, por natureza própria, heterossexual".
O responsável anunciou também que os bispos portugueses vão publicar uma nota pastoral sobre este assunto e admitiu ainda que "as organizações da Igreja se movimentarão" para passar a mensagem defendida pelo episcopado português.
JN