O empresário Manuel Fino, principal accionista da construtora Soares da Costa, está prestes a entregar cerca de metade da participação de 20,3% que tem na Cimpor à Caixa Geral de Depósitos (CGD), como forma de liquidar parte do empréstimo de várias centenas de milhões de euros que contraiu junto do banco público.
Ao que o Negócios apurou, o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias. O acordo pressupõe que os 10% da Cimpor sejam avaliados, para efeitos desta cedência de titularidade, acima do actual valor de mercado que ronda os 250 milhões de euros, soube o Negócios.
Jornal de Negócios
Ao que o Negócios apurou, o investidor vai saldar parte da dívida contraída para comprar acções através da entrega de cerca de 10% da cimenteira à CGD. No entanto, o acordo de reestruturação do financiamento dá a Fino o direito de, a qualquer momento nos próximos três anos, recomprar aquela participação. Durante este período, o banco não pode vender as acções.
O entendimento entre a Investifino, "holding" pessoal de Manuel Fino, e a Caixa ficou fechado na semana passada e deverá ser formalizado através de um contrato de dação em pagamento, a celebrar nos próximos dias. O acordo pressupõe que os 10% da Cimpor sejam avaliados, para efeitos desta cedência de titularidade, acima do actual valor de mercado que ronda os 250 milhões de euros, soube o Negócios.
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